Recebi de uma amiga querida um vídeo muito interessante, assisti e adorei.
Achei interessante, talvez ela tenha lembrado de uma situação curiosa que eu comentei com ela.
Não sou completamente responsável pela escolha dos livros que eu leio, alguns eu vou à estante da biblioteca, da livraria ou da casa de um amigo ou parente e escolho, quero ler esse livro, às vezes por recomendação, às vezes por curiosidade ou qualquer outra coisa. Muitos livros me escolhem.
Sim senhor, sou escolhida por certos livros, foi em 2008 que uma tendência de livros se iniciou, peguei na biblioteca um livro do Mia Couto, o "Terra Sonâmbula", fiquei chocada com a escrita com a história com o jeito que ele mistura a fábula com a realidade do personagem, procurei esse livro pois em algum lugar o Saramago escreveu maravilhas sobre o livro, de fato, maravilhoso.
Um dia no supermercado, vi na prateleira um livro, "Feras de lugar nenhum", comprei e li.
Depois encontrei na biblioteca o "Desonra" do Coetzee, que já tinha sido laureado, também me deram para ler "Canção na Relva", afinal a Doris Lessing havia acabado de ganhar o Nobel.
Li muitos livros da Doris Lessing e do Coetzze, apareceu o Le Clésio em minha vida e eu li, "Peixe Dourado", "O Africano" e "A Quarentena".
Outro que me caiu nas mãos foi o "Infiel".
No final das contas eu li um número considerável de livros sobre a África escrito por homens e mulhers, nascidos ou não, negros e brancos, ao assistir esse vídeo, pensei muito em nós mesmos.
Nós brasileiros somos um povo estigmatizado, o "mundo desenvolvido" nos julga tão evoluído quanto o homem de neandertal, muitos duvidam de nossa capacidade intelectual, há um milhão de histórias sobre cobras, índios e mulheres peladas que circulam em nossa capital, Buenos Aires.
Nós brasileiros do topo da pirâmide "financeira", também estigmatizamos os brasileiros da base. Todos conhecemos opiniões escandalosas sobre a pouca força de vontade das pessoas pobres do nosso país.
Sem me aprofundar muito nessa conversa, estamos nos dois lados da mesma moeda, nem sempre somos capazes de mudar a atitude, esse vídeo serve para isso, abrir os olhos e o coração.
Espero que seja possível mudar essa situação!
Achei interessante, talvez ela tenha lembrado de uma situação curiosa que eu comentei com ela.
Não sou completamente responsável pela escolha dos livros que eu leio, alguns eu vou à estante da biblioteca, da livraria ou da casa de um amigo ou parente e escolho, quero ler esse livro, às vezes por recomendação, às vezes por curiosidade ou qualquer outra coisa. Muitos livros me escolhem.
Sim senhor, sou escolhida por certos livros, foi em 2008 que uma tendência de livros se iniciou, peguei na biblioteca um livro do Mia Couto, o "Terra Sonâmbula", fiquei chocada com a escrita com a história com o jeito que ele mistura a fábula com a realidade do personagem, procurei esse livro pois em algum lugar o Saramago escreveu maravilhas sobre o livro, de fato, maravilhoso.
Um dia no supermercado, vi na prateleira um livro, "Feras de lugar nenhum", comprei e li.
Depois encontrei na biblioteca o "Desonra" do Coetzee, que já tinha sido laureado, também me deram para ler "Canção na Relva", afinal a Doris Lessing havia acabado de ganhar o Nobel.
Li muitos livros da Doris Lessing e do Coetzze, apareceu o Le Clésio em minha vida e eu li, "Peixe Dourado", "O Africano" e "A Quarentena".
Outro que me caiu nas mãos foi o "Infiel".
No final das contas eu li um número considerável de livros sobre a África escrito por homens e mulhers, nascidos ou não, negros e brancos, ao assistir esse vídeo, pensei muito em nós mesmos.
Nós brasileiros somos um povo estigmatizado, o "mundo desenvolvido" nos julga tão evoluído quanto o homem de neandertal, muitos duvidam de nossa capacidade intelectual, há um milhão de histórias sobre cobras, índios e mulheres peladas que circulam em nossa capital, Buenos Aires.
Nós brasileiros do topo da pirâmide "financeira", também estigmatizamos os brasileiros da base. Todos conhecemos opiniões escandalosas sobre a pouca força de vontade das pessoas pobres do nosso país.
Sem me aprofundar muito nessa conversa, estamos nos dois lados da mesma moeda, nem sempre somos capazes de mudar a atitude, esse vídeo serve para isso, abrir os olhos e o coração.
Espero que seja possível mudar essa situação!
3 comentários:
Paola, deste que você cita não li nenhum, o que deve ser uma pena, mas em conpensação são dicas preciosas. Obrigada
Dinorah
digo, coMpensação!
Dinorah
Os da Doris Lessing são mais difíceis de encontrar, ela foi moda na década de 70, quando escreveu Canção na Relva, Verão antes da queda, O quarto 19. O último dela é "O sonho mais doce", maravilhoso, lançado em 2007.
Os do Coetzee (Desonra, Homem Lento) Le Clésio (Peixe Dourado, Africano) são mais fáceis de se encontrar, "O Africano" é a coisa mais linda, foi o livro lançado no ano do Nobel.
Boa leitura!
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