quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O estranho mundo do Nobel

Há coisas que sempre me interessaram, por exemplo, os ganhadores do Prêmio Nobel, princialmente de Literatura e da Paz.
Afinal de contas, sempre achei que só ganha esse prêmio pessoas qualificadas em algum aspecto.
Quanto aos nobéis da Paz, já tive dúvidas, nem sempre gostei das decisões.
Quanto aos escritores, sempre achei que é um bom recurso para escolher o próximo livro, se é laureado, deve ser bom!
Ás vezes tento ler pelo menos algum título, dos premiados. Já li muitos premiados, aqueles que já estão na lista faz tempo. Essa é uma boa maneira de fugir dos bagaceiras fáceis (aqueles que estão sempre nas prateleiras das livrarias).
Sempre gostei de saber que o Sartre recusou o prêmio, que o Saramago foi o primeiro de língua portuguesa, e foi por causa do prêmio que não desiti e joguei o Memorial pela janela!
De repente achei esquisitíssimo aparecer um turco, Osham Pamuk, e abocanhar o prêmio, curiosa que sou, resolvi ler o Neve.
Que decepção retumbante, fiquei pasma, o herói e de uma inconsistência sem par, para ter uma idéia, no início do livro ele é ateu, dali a pouco tudo começa a se modificar e ele fica crente, sem explicação, sem motivo.
Outro dia li uma entrevista com ele no EStadão, se tivesse lido antes nem abriria o livro. O cara é muito fraquinho. Por que deram o prêmio para ele?
Aí, saiu o nome do vencedor de 2007, Doris Lessing, peguei um livro, Quarto Dezenove, devorei, outro, Canção da Relva, e agora Verão antes da queda,as reflexões são muito profundas, ela não barateia nada, tudo é exposto! Mostra a cara, é outra qualidade!
Aqui a protagonista vive suas crises, e nem sai delas, passa por situações extremas. Assim dá gosto de ler.
Pensando nisso tudo fico imaginando como será que eles resolvem que vai ganhar o prêmio! Tudo bem, a maioria é boa!
Pablo Neruda, Hermann Hesse, Garcia Marques, snao nomes que gosto muito.
É melhor nem pensar na política por trás do prêmio!

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