Se você, caro leitor achou que a pirotecnia assombrou nossa família apenas aquela vez do chinelinho amarelo, você se enganou.
A expressão "espalha-brasa"era um apelido que meu nono Beppe dava a todas as crianças, em especial as crianças da minha casa, acho que não era para menos, talvez a movimentação toda lhe desse vertigem, nós éramos mesmo da pá virada!
Uma vez, minha mãe estava se lamentando com uma amiga, que também tinha cinco filhos, falava sobre as artes dos meninos, a amiga, na tentativa de consolá-la disse conhecia meninos mais arteiros que os meus irmãos metralha, tenho lá minhas sinceras dúvidas.
Depois de contar as aventuras piro-técnicas da minha irmã, lembrei que houve outra experiência semelhante, achava que já tinha contado essa, mas como não achei, vou contar de novo!
Lá em casa, apesar do movimento, em determinado momento da tarde tudo se aquietava, a casa ficava miraculosamente arrumada, o quintal reluzindo, sinal que as atividades domésticas estavam suspensas até a hora do jantar.
Aquela era uma tarde especial, por algum motivo minhas duas avós estavam fazendo uma visita, tinham vindo juntas, coisa rara, elas não eram assim tão amiguinhas, talvez Guiomar, esse era o nome da moçoila, ainda reinasse na imaginação de uma delas!
O caso é que estavam lá, minha mãe toda esmerada, servindo o café, algum biscoitinho, conversa vai conversa vem, a conversa quase em dia, eu, provavelmente estava encarapitada em algum canto me fingindo de desentendida.
Meus irmãos, que deveriam ter quatro e cinco anos, talvez, estavam no quarto, brincando, em silêncio, claro! Um perigo essa coisa de criança e silêncio, nunca se deve confiar em crianças silenciosas, minha mãe sabia disso, mas acho que a conversa estava boa.
A conversa se desenvolvia sem nenhum contra-tempo até que um cheiro forte e uma fumaça estranha invadiram o local, localizado rapidamente o foco do incêndio, vinha lá do andar de cima, do quarto dos meus irmãos, metralha um e metralha dois haviam incendiado a cama de um deles!
Provavelmente aquilo era uma experiência maluca, depois de encontrar uma caixinha de plástico cheia de cartões, em poder de uma caixa de fósforos, subtraída da cozinha, subiram e debaixo da cama riscaram o fósforo, surpresa mais uma vez, ninguém se queimou!
O papel deve ter demorado para queimar, mas assim que o fogo alcançou o plástico, ganhou força começou a consumir o colchão e os tacos do chão. Foi aquela correria, baldes de água, muita abanação para tirar o cheiro, e mais uma vez , um sermão daqueles.
Eles não podiam ter escolhido melhor oportunidade, com testemunhas de peso!
No final do dia fomos comprar uma cama nova para substituir a que foi destruída.
São tantas emoções!
A expressão "espalha-brasa"era um apelido que meu nono Beppe dava a todas as crianças, em especial as crianças da minha casa, acho que não era para menos, talvez a movimentação toda lhe desse vertigem, nós éramos mesmo da pá virada!
Uma vez, minha mãe estava se lamentando com uma amiga, que também tinha cinco filhos, falava sobre as artes dos meninos, a amiga, na tentativa de consolá-la disse conhecia meninos mais arteiros que os meus irmãos metralha, tenho lá minhas sinceras dúvidas.
Depois de contar as aventuras piro-técnicas da minha irmã, lembrei que houve outra experiência semelhante, achava que já tinha contado essa, mas como não achei, vou contar de novo!
Lá em casa, apesar do movimento, em determinado momento da tarde tudo se aquietava, a casa ficava miraculosamente arrumada, o quintal reluzindo, sinal que as atividades domésticas estavam suspensas até a hora do jantar.
Aquela era uma tarde especial, por algum motivo minhas duas avós estavam fazendo uma visita, tinham vindo juntas, coisa rara, elas não eram assim tão amiguinhas, talvez Guiomar, esse era o nome da moçoila, ainda reinasse na imaginação de uma delas!
O caso é que estavam lá, minha mãe toda esmerada, servindo o café, algum biscoitinho, conversa vai conversa vem, a conversa quase em dia, eu, provavelmente estava encarapitada em algum canto me fingindo de desentendida.
Meus irmãos, que deveriam ter quatro e cinco anos, talvez, estavam no quarto, brincando, em silêncio, claro! Um perigo essa coisa de criança e silêncio, nunca se deve confiar em crianças silenciosas, minha mãe sabia disso, mas acho que a conversa estava boa.
A conversa se desenvolvia sem nenhum contra-tempo até que um cheiro forte e uma fumaça estranha invadiram o local, localizado rapidamente o foco do incêndio, vinha lá do andar de cima, do quarto dos meus irmãos, metralha um e metralha dois haviam incendiado a cama de um deles!
Provavelmente aquilo era uma experiência maluca, depois de encontrar uma caixinha de plástico cheia de cartões, em poder de uma caixa de fósforos, subtraída da cozinha, subiram e debaixo da cama riscaram o fósforo, surpresa mais uma vez, ninguém se queimou!
O papel deve ter demorado para queimar, mas assim que o fogo alcançou o plástico, ganhou força começou a consumir o colchão e os tacos do chão. Foi aquela correria, baldes de água, muita abanação para tirar o cheiro, e mais uma vez , um sermão daqueles.
Eles não podiam ter escolhido melhor oportunidade, com testemunhas de peso!
No final do dia fomos comprar uma cama nova para substituir a que foi destruída.
São tantas emoções!
3 comentários:
Bonita,
Adorei o blog!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eita familia arteira, hein! Faz bagunça e ganha prêmio (uma cama nova!).
Asnalfa!
Como foi de férias?
Vc nem sabe! logo vou contar uns casos sangrentos, os dois tiveram muitos acidentes !
Beijo\
Paola
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