Assi foi durante minha infância e juventude, depois de casada, tudo mudou.
Por ser bastante fraca para questões acidentais, sempre fui bem cuidadosa com as crianças, ensinei para os filhos, desde cedo que devem ser cuidadosos, sempre mostrei os perigos e os cuidados.
A teoria é boa, para evitar acidentes domésticos é necessário atenção, organização e determinação.
As panelas , durante o cozimento de alimentos, devem ficar com os cabos voltados para "dentro" do fogão, os tapetes devem ter antiderrapantes no verso, facas e objetos cortantes não devem ficar sobre panos de prato, os produtos de limpeza devem ser guardados longe do alcance das crianças, nos apartamentos as janelas devem contar com proteção adequada, além de outros cuidados extras, claro.
Tudo isso sempre foi aplicado aqui em casa, não há registro de acidentes graves envolvendo as crianças, no entanto, o mesmo não pode ser dito sobre a mãe delas.
Pois é, acho que aqui em casa a maior de todas as vítimas dos acidentes domésticos sou eu!
Sim, sou capaz de relatar um punhado de situações onde eu, dentro de casa me machuquei, ou pelo menos levei um belo susto!
Em 1997, numa noite fria de maio, eu quebrei o pé , estava servindo o jantar, nunca mais, desde então andei descalça pela casa.
Depois de servir a sopa para todo mundo, o moleque, na época com três anos e pouco, reclamou que não havia queijo ralado, eu achei aquilo tão engraçado que levantei fazendo graça, para pegar o ingrediente... meu pé encontrou o móvel, fez um barulho horrível, eu cai no chão, a filha-que- ainda-não-podia-votar começou a rir, o maridão correu para ajudar. Coloquei gelo e achei que ia ficar bom! No dia seguinte o pé mais parecia uma beringela, enorme e roxo, no hospital constataram, fratura! Fiquei de molho 20 dias.
Logo depois, eu estava grávida da caçula, senti uma vontade louca de comer frango a passarinho, já estava quase na hora do jantar, mas dava tempo, fritei o frango, piquei o alho, uma delícia, para adiantar o expediente limpei tudo... só ficou faltando a panela, aquele monte de óleo que não pode ser jogado no ralo... a solução é despejar num vidro de Nescafé, ichi... ainda está quente... não há problema, um pano de prato dobrado é a solução, ao despejar a gordura o vidro se espatifa em um milhão de pedacinhos, voa gordura para todos os lados, inclusive na minha perna e na minha mão, corri para o tanque e deixei a perna e o braço debaixo da água... duro foi limpar tudo depois!
Numa manhã chuvosa de 2000, estava com a caçula no colo, saindo do super mercado, escorreguei e enfiei o braço na antena do carro, o corte nem era tão grande, mas o sangue se espalhou pela minha roupa, o susto me deixou cambaleante, o farmacêutico que fez o primeiro curativo até me ofereceu uma vitamina C para eu não desmaiar!
Em Dezembro de 2002, era domingo, para o lanche estava fazendo uns mistos-quentes no forno, enquanto preparava a forma, liguei o gás, esqueci de acender o fogo, quando percebi , não tive dúvida, risquei o fósforo, a labareda me lambeu, fiquei com a sombracelha , o cabelo chamuscados, a pele ardida durante dias.
Quebrei outros dedos, me queimei outras vezes, me cortei, me ralei, são inúmeras as ocorrências.
Mas essa última foi de lascar!
Depois de muito estudar, resolvemos o problema de espaço no quarto das meninas com uma beliche em "L", o caso é que quem não se acostuma com o móvel sou eu!
Não foi uma ou duas, já dei várias cabeçadas na cama superior, mas essa última foi amais violenta, no começo só sentia a dor da pancada, depois esqueci, um belo dia começou uma dor na minha mão, achei que fosse uma "L.E.R.", no outro dia a dor atacou o cotovelo, depois o ombro, no hospital o ortopedista descobriu que era uma lesão cervical.
Ao examinar o raioX, o médico disse que eu tenho uma coluna bem preservada, sem hérnias, sem bicos-de-papagaio, sem nada que me debilite. Eu já sabia, mas mesmo assim fiquei contente.
O tratamento, muito simples, colar cervical, analgésico e anti-inflamatório e repouso, pelo menos um pouco, nada de esforço...
Vou ficar mais uns dias usando esse acessório, logo vou estar ótima, vamos ver se fico mais esperta... não gosto de sentir dor!
Tudo isso sempre foi aplicado aqui em casa, não há registro de acidentes graves envolvendo as crianças, no entanto, o mesmo não pode ser dito sobre a mãe delas.
Pois é, acho que aqui em casa a maior de todas as vítimas dos acidentes domésticos sou eu!
Sim, sou capaz de relatar um punhado de situações onde eu, dentro de casa me machuquei, ou pelo menos levei um belo susto!
Em 1997, numa noite fria de maio, eu quebrei o pé , estava servindo o jantar, nunca mais, desde então andei descalça pela casa.
Depois de servir a sopa para todo mundo, o moleque, na época com três anos e pouco, reclamou que não havia queijo ralado, eu achei aquilo tão engraçado que levantei fazendo graça, para pegar o ingrediente... meu pé encontrou o móvel, fez um barulho horrível, eu cai no chão, a filha-que- ainda-não-podia-votar começou a rir, o maridão correu para ajudar. Coloquei gelo e achei que ia ficar bom! No dia seguinte o pé mais parecia uma beringela, enorme e roxo, no hospital constataram, fratura! Fiquei de molho 20 dias.
Logo depois, eu estava grávida da caçula, senti uma vontade louca de comer frango a passarinho, já estava quase na hora do jantar, mas dava tempo, fritei o frango, piquei o alho, uma delícia, para adiantar o expediente limpei tudo... só ficou faltando a panela, aquele monte de óleo que não pode ser jogado no ralo... a solução é despejar num vidro de Nescafé, ichi... ainda está quente... não há problema, um pano de prato dobrado é a solução, ao despejar a gordura o vidro se espatifa em um milhão de pedacinhos, voa gordura para todos os lados, inclusive na minha perna e na minha mão, corri para o tanque e deixei a perna e o braço debaixo da água... duro foi limpar tudo depois!
Numa manhã chuvosa de 2000, estava com a caçula no colo, saindo do super mercado, escorreguei e enfiei o braço na antena do carro, o corte nem era tão grande, mas o sangue se espalhou pela minha roupa, o susto me deixou cambaleante, o farmacêutico que fez o primeiro curativo até me ofereceu uma vitamina C para eu não desmaiar!
Em Dezembro de 2002, era domingo, para o lanche estava fazendo uns mistos-quentes no forno, enquanto preparava a forma, liguei o gás, esqueci de acender o fogo, quando percebi , não tive dúvida, risquei o fósforo, a labareda me lambeu, fiquei com a sombracelha , o cabelo chamuscados, a pele ardida durante dias.
Quebrei outros dedos, me queimei outras vezes, me cortei, me ralei, são inúmeras as ocorrências.
Mas essa última foi de lascar!
Depois de muito estudar, resolvemos o problema de espaço no quarto das meninas com uma beliche em "L", o caso é que quem não se acostuma com o móvel sou eu!
Não foi uma ou duas, já dei várias cabeçadas na cama superior, mas essa última foi amais violenta, no começo só sentia a dor da pancada, depois esqueci, um belo dia começou uma dor na minha mão, achei que fosse uma "L.E.R.", no outro dia a dor atacou o cotovelo, depois o ombro, no hospital o ortopedista descobriu que era uma lesão cervical.
Ao examinar o raioX, o médico disse que eu tenho uma coluna bem preservada, sem hérnias, sem bicos-de-papagaio, sem nada que me debilite. Eu já sabia, mas mesmo assim fiquei contente.
O tratamento, muito simples, colar cervical, analgésico e anti-inflamatório e repouso, pelo menos um pouco, nada de esforço...
Vou ficar mais uns dias usando esse acessório, logo vou estar ótima, vamos ver se fico mais esperta... não gosto de sentir dor!
2 comentários:
Belo colar, Fernandinha!!!....
Como vc está? vai nos visitar amanhã? Sim, porque suponho que não dê para se exercitar....
bjo
Gostou do modelito?
Claro que vou!
Vc aproveitou?
Até amanhã!
Bj
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