segunda-feira, 15 de junho de 2009

A pura verdade?

Lembrei dessa história pois outro dia o Seu Mário, o judoca mais velho do meu tatame contou um caso que dizem ter acontecido de verdade na faculdade de medicina, tenho certeza que minha tia se inspirou nele para agir como uma mãe desnaturada.(dizem que aconteceu numa aula inicial de anatomia, aquela que colocam um presunto no meio da sala e os alunos ficam lá olhando para os detalhes, a aula era a respeito da necessidade de observação de um futuro médico!)
Foi no apartamento 51 do Edifício Honduras, na rua Saldanha da Gama em São Vicente.
Era período de férias, meu irmão, estava lá com minha tia e meus primos, aconteceu na hora do café-da-manhã. Reza a lenda que tia Irene havia acabado de trocar as fraldas do meu primo mais novo, portanto ele não tinha mais de dois anos. O outro primo e meu irmão, com no máximo cinco anos, ainda tomavam o café, ao ver que minha tia levava as fraldas sujas para o tanque, começaram a fazer caretas enojadas repetindo sem parar que as fraldas estavam sujas de cocô, que o cocô era fedido, enfim, tinha muito cocô na história.
Minha tia, uma santa mulher, disse que eles parassem logo com aquilo, as consequências seriam irreversíveis, os dois continuaram, ela ameaçou colocar cocô na boca deles, os dois duvidaram. Com toda presteza de uma mãe de palavra como ela, mais que depressa, passou uma substância pastosa nas imaculadas boquinhas dos meninos, os dois ficaram atordoados, saíram correndo, lavaram a boca. Quando acabaram com o teatro, minha tia confessou, era requeijão!
Para completar ela prometeu, no dia que eles aparecessem com uma namorada ela contaria a história para as moças, hoje, os dois, senhores casados, já devem ter passado pelo constrangimento prometido, ou quem sabe a história ficou lá no fundo do baú, esquecidinha, então, essa é minha contribuição para o fortalecimento da relação dos simpáticos casais.
As fotos? Eram do Orkut deles! É que eu troquei, achei que não estavam combinando!
Ué? Cadê o outro irmão? O dono das outras fraldas aqui relatadas? Pode ser que ele fosse ainda muito pequeno para ser despachado para umas ferias na praia em casa de parentes!

5 comentários:

LuMa disse...

A cada relato seu concluo que a sua família é muito bacana, "si mangia, si beve e si ride", não tem jeito de negar a italianidade. Deve ser bom ter irmãos, porque sou caçula de 5 mulheres e meu pai nunca pôde comprar um carrinho ou trenzinho na sua vida(rs)! Beijos.

Unknown disse...

Meu Deus! Alem de tudo vc é judoca... havia esquecido desse detalhe...

Patricia Daltro disse...

Paola, adoro as histórias de sua família, são delicadamente envolventes e engraçadas! :o)

Querida, te indiquei para receber um selinho lá no blog. Beijos

Anônimo disse...

Ha ha ha esta do requeijão (digamos assim) eu não conhecia!!! Me esconderam e somente depois de 11 anos de casados, uma prima distante, através do seu blog, me conta uma das histórias mais engraçadas que já ouvi da infância do meu marido ... muito boa.. demos muitas risadas juntos!!! Adoramos...
Seu blog está parecendo aqueles livros em que não dormimos até chegarmos ao final... já estou roendo as unhas aguardando o próximo capítulo....
Bjs grandes!!!
Glaucia

Paola disse...

Luma,
O espeirito é esse, não tem como fugir!

Asnalfa:
Tea vendo quantas nuances!
O shampoo segue hoje!

PAtrícia:
Muito Obrigada, já vou fazer a liçao!

Gláucia:
Minha prima, essa é uma, há outras no baú!

Beijos para todo mundo!

PAola