domingo, 1 de fevereiro de 2009

Inspirações








Escrever um blog é uma atividade que requer pensamento rápido, mas muitas vezes é retroalimentado, pela leitura de outros blogs, pelos comentários recebidos. 
Uma vez, a Patrícia do "A Vida sem Manual", propôs uma dieta baseada em choques elétricos a cada assalto à geladeira, tzz, um choque elétrico, que me inspirou a contar, no blog, um problema que tenho, levo choques com muita frequência, e em geladeiras antigas era certeza, desde que escrevi esse post, recebi muitas visitas por isso.
A Lola, do"Escreva Lola Escreva", tem uma seção sobre as buscas em seu blog, onde eu comentei sobre as minhas geladeiras, ela então ela escreveu 
  sobre os choques, que ela também vive levando, do chuveiro,da  maçaneta e até do maridão dela!
Lendo esse post, outra coisa brotou em minha cabeça,
 a Lola lembra dos telefones de disco, muito comuns no tempo em que eu era mais nova.
Nesse tempo, além dos telefones serem muito diferentes desses de hoje, era um tempo de poucos telefones, numa casa tinha, na outra não.  Existia uma modalidade de divisão de linhas entre duas casas. você pedia para a companhia telefônica puxar uma extensão até outra casa, os moradores, normalmente combinavam um código com os amigos, se você quiser falar comigo, liga, deixa tocar duas vezes, desliga e liga de novo, eu atendo! Existia uma coisa que se chamava "linha particular", era um telefone de linha exclusiva, era para a comunicação entre uma casa e outra e só.

Anotava-se os números de telefone em um caderninho chamado "agenda telefônica", com lápis ou caneta, mas muitos números estavam na ponta da língua, de casa, do trabalhos, da melhor amiga, da avó, do avô da melhor amiga, também da vizinha e outros mais.
Era comum ligar na casa de alguém e acabar conversando com a mãe, com o irmão  e outros parentes presentes.
Os telefones eram aparelhos de cores estranhas com um disco com os números, não existia memória, nem discagem rápida, nem rediscagem, era tudo na unha mesmo!
Se o outro telefone estava ocupado fazia um "tutututu" e pronto, nada de "mensagem eletrônica", simples assim, a gente desligava e ligava depois, ou não.
Aos poucos, os telefones foram se modernizando, com cores mais

 bonitas, modelos interessantes alguns, até futuristas, sempre com discos.
De repente, junto com o teclado apareceram os recursos e os telefones sem fio.
A precursora do telefone celular foi minha avó, que testou o alcance do telefone, ela saia com o aparelho na bolsa, e ligava para todo mundo para contar a ousadia!
Engraçado, que nesse tempo anterior ao celular, as pessoas iam e vinham sem poderem ser controladas, mas todo mundo, numa mudança  de planos, pedia licença e usava o telefone da casa do outro, parar em qualquer esquina e usar o orelhão.

Não sou saudosista não, só estou constatando algumas mudanças de hábitos.

Esse imediatísmo não existia,  outro dia levei uma bronca de uma amiga: "você não atende esse celular?"
Às vezes, não atendo mesmo, às vezes até desligo, não tem problema, tudo fica registrado na memória, eu ligo já! Deixa a doutora terminar essa obturação, tá!

4 comentários:

Anônimo disse...

Ah...o orelhão, como fui dependente dele. Qdo eu era estudante e morava sozinha num apartamento(no 17o andar)sem um telefone, resolvia TUDO no orelhão antes de subir: trabalho, família, faculdade, amigos, médicos e namoros. Namoros no orelhao! Com a fila atrás ouvindo até que cor de calcinha iria usar aquela noite...

Patricia Daltro disse...

Sabe que sobre esse negócio de coisas antigas, rende posts e fatos muito engraçados.
Outro dia, minha sogra estava fazendo faxina num monte de tralha que ela tem e se deparou com uma máquina de escrever antiga, daquelas pesadonas, que você quase quebrava o dedo para escrever, meus sobrinhos, um de 16 e a outra de 11 ficaram encantados, olhando aquilo e sem compreender a serventia!
Foi uma tarde ótima, pegamos a máquina, limpamos e fomos ver se ainda funcionava. Assustadoramente funcionava, meio capenga, faltando algumas teclas, mas serviu para ilustrar aos meninos a sua serventia. O que, é claro, nos rendeu boas gargalhadas!!!!

Patricia Daltro disse...

Sobre o BBB, é aquilo mesmo que você entendeu, Se o Alexandre sair, voltam os três para casa, caso contrário, um dos três tem que sair obrigatoriamente.

Quanto ao link, não tem problema nenhum em colocar!
Beijos

Anônimo disse...

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