Essa mulher veio do nordeste, mocinha, ainda, para casar.
Teve filhos, um foi doente do coração teve que ser operado com meses de vida.
O marido foi atropelado, vive entre um hospital e outro.
Devota de tudo quanto é santo, acredita que Deus olha por ela, por sua família.
Vira e mexe ela vai no padre Marcelo, para Aparecida e outros santuários e igrejas.
Tem uma dificuldade para entender as coisas práticas da vida, precisa que as pessoas à sua volta traduzam o significado de muitas coisas, precisa que leiam as bulas e expliquem sua serventia.
Uma pessoa de grande coração. Sempre tem um santinho na bolsa para presentear amigas.
Tem, o quê eu chamo de sorte, joga no bicho, ganha, no bingo, sempre ganhava, ela diz que só ganha o quê precisa.
Trabalha a anos com uma família, passaram uns apertos, ela ficou lá firme, sabia que as coisas iam melhorar, arranjou outro emprego, uns bicos extras, foi segurando a onda.
Mas essa história toda é tão parecida com tantas outras, há tantas mulheres assim, guerreiras.
O interessante é que sempre há algo que se revela, assim meio sem querer.
Ontem ela comentou, "se eu tivesse oportunidade, eu gostaria de assistir a Madona no Morumbi. Eu gosto da Madona há muitos anos!"
Ai que está a graça da vida, ela gosta da Madona e pronto, o que dizem as letras? "Sei não, eu gosto de ouvir!"
4 comentários:
hahaha As pessoas são mesmo muito surpreendentes ...
Acredita que eu abomino as heresias da Madonna nos shows ? Mas eu curto a música dela. Aliás, quem não curte, né ?!
eu gosto..mas esse lance com os ingressos me broxou legal com ela..
Testando, testando.
Estou tentando arrumar essa coisa, vamos ver!
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