Quando eu era criança, muitas coisas me pareciam antiquadas.
Vivíamos num estado de semi-comunicação. Não havia telefone em todas as casas. a televisão ainda não tinha cores. São Paulo ainda estava sendo urbanizada, não é exagero, não. Não existia Faria Lima, não existia Jucelino, a Marginal ia até a João Dias. Participei, ao vivo da inauguração do ShoppingIgatemi.
Lembro as expressões assustadas das pessoas quando alguém aparecia com o cabelo desgranhado, de pantalonas e sapatos borrachudos.
Na década de setenta as pessoas estavam sedentas de novidade. Queriam cores, queriam formas. Queriam experimentar, queriam sentir.
Nem todas aceitavam tais mudanças com serenidade. Havia muita crítica, muito disse-me-disse.
Fato é que naquele momento era possível separar as pessoas, e elas mesmo se separavam, em dois grupos distintos, os modernos e os antigos. Era visível.
Havia, claro os equivocados, mas esses não se pode levar muito à sério.
Os modernos de verdade, aqueles que gostavam das mudanças, estavam querendo algo que talvez nem soubessem bem o que era, mas queriam mudanças.
Adorava sentir essa transformação.
Eu, por parte de pai e mãe, assumidamente, fazia parte dos modernos, estudava numa escola moderna, vivia em uma família moderna.
Isso tudo parece estranho, mas hoje percebo que, apesar de toda evolução, os antiquados resistiram, agora dotados dos apetrechos da modernidade, estão agindo, via Internet, sei lá que mais.Vivíamos num estado de semi-comunicação. Não havia telefone em todas as casas. a televisão ainda não tinha cores. São Paulo ainda estava sendo urbanizada, não é exagero, não. Não existia Faria Lima, não existia Jucelino, a Marginal ia até a João Dias. Participei, ao vivo da inauguração do ShoppingIgatemi.
Lembro as expressões assustadas das pessoas quando alguém aparecia com o cabelo desgranhado, de pantalonas e sapatos borrachudos.
Na década de setenta as pessoas estavam sedentas de novidade. Queriam cores, queriam formas. Queriam experimentar, queriam sentir.
Nem todas aceitavam tais mudanças com serenidade. Havia muita crítica, muito disse-me-disse.
Fato é que naquele momento era possível separar as pessoas, e elas mesmo se separavam, em dois grupos distintos, os modernos e os antigos. Era visível.
Havia, claro os equivocados, mas esses não se pode levar muito à sério.
Os modernos de verdade, aqueles que gostavam das mudanças, estavam querendo algo que talvez nem soubessem bem o que era, mas queriam mudanças.
Adorava sentir essa transformação.
Eu, por parte de pai e mãe, assumidamente, fazia parte dos modernos, estudava numa escola moderna, vivia em uma família moderna.
às vezes recebo umas mensagens tão estranhas, parece que o reino dos ultrapassados resolveu voltar ao mundo dos vivos.
Não estou conseguindo explicar melhor.
Volto mais objetiva, tenho que pensar nisso com mais racionalidade!
(o corretor ortográfico do Blog vai me dixar louca! )
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