Na verdade eu deveria ter contado, no post da Lasanha uma história muito antiga, mas eu fiquei muito animada com a nossa destreza culinária, minha mãe e eu, soltas numa cozinha, delícia!
Minha bisavó, a nona Maria, era uma mulher ativa e determinada, as mulheres do outro século eram verdadeiras heroínas, tinham um monte de filhos faziam e aconteciam, na minha família nenhuma delas era mártir, não!
Há histórias, de monte, sobre a força e determinação delas.
Outro dia lembramos que a nona Maria fazia, no Natal capeleti in brodo para a família toda, como o Nono gostava de cantar, 6 filhos ( e cônjuges) 17 netos ( e cônjuges, muitas noivas e noivos) 35 bisnetos(um ou outro cônjuge e noivos e noivas), alguns amigos e parentes mais distantes.
Que ninguém fique pensando que ela fazia tudo sozinha, nessas ocasiões ela contava com o auxílio precioso das filhas e noras, todas se juntavam para amassar, abrir e dobrar os tais dos capeletis.
O Natal não dura o ano todo, e a massa era parte essencial do cardápio da família, de maneira que a nona fazia muito macarrão, toda semana ela fazia um tantão e deixava guardado para ir usando conforme a necessidade.
A nona era mesmo uma mulher incrível e gostava de agradar todo mundo, uma vez, eu estava na casa da minha avó Irma, eu ainda era menina, devia ter uns oito anos, no máximo, estávamos lá, por algum motivo, para deixar bem clara minha preferência, comentei com a nona que o melhor macarrão do mundo todo era o dela, e isso não era exagero, era a verdade! Para minha surpresa, em instantes um prato da melhor coisa do mundo se materializou na minha frente, na manteiga com um tanto de queijo ralado por cima! Desde então tive certeza, não existe macarrão melhor que o dela. O da minha avó... chegava perto, da minha mãe, o meu, chegam perto, mas o melhor era o da nona.
A curiosidade é que quem abria a massa para a nona era ninguém menos que o nono Beppe! Ele levava muito a sério essa tarefa, mais tarde, ele já era viúvo, e estava bastante debilitado, me contou essa história do macarrão, ele dizia que a parte dele era muito importante, a massa tem que ser aberta aos poucos, não pode querer chegar na espessura perfeita assim de uma vez, tem que abrir um pouco, deixar secar, depois abrir mais um pouco, deixar secar, abrir outro tanto, esse é o segredo!
Conta a lenda que ela levava o nono em rédeas curtas, acho que depois que ele se aposentou ela passou a ser mais exigente ainda, quando ela pedia alguma coisa para ele e não era atendida imediatamente ela dizia - Muovi-ti, muovi-ti!!!!Beppe!!!!
Minha bisavó, a nona Maria, era uma mulher ativa e determinada, as mulheres do outro século eram verdadeiras heroínas, tinham um monte de filhos faziam e aconteciam, na minha família nenhuma delas era mártir, não!
Há histórias, de monte, sobre a força e determinação delas.
Outro dia lembramos que a nona Maria fazia, no Natal capeleti in brodo para a família toda, como o Nono gostava de cantar, 6 filhos ( e cônjuges) 17 netos ( e cônjuges, muitas noivas e noivos) 35 bisnetos(um ou outro cônjuge e noivos e noivas), alguns amigos e parentes mais distantes.
Que ninguém fique pensando que ela fazia tudo sozinha, nessas ocasiões ela contava com o auxílio precioso das filhas e noras, todas se juntavam para amassar, abrir e dobrar os tais dos capeletis.
O Natal não dura o ano todo, e a massa era parte essencial do cardápio da família, de maneira que a nona fazia muito macarrão, toda semana ela fazia um tantão e deixava guardado para ir usando conforme a necessidade.
A nona era mesmo uma mulher incrível e gostava de agradar todo mundo, uma vez, eu estava na casa da minha avó Irma, eu ainda era menina, devia ter uns oito anos, no máximo, estávamos lá, por algum motivo, para deixar bem clara minha preferência, comentei com a nona que o melhor macarrão do mundo todo era o dela, e isso não era exagero, era a verdade! Para minha surpresa, em instantes um prato da melhor coisa do mundo se materializou na minha frente, na manteiga com um tanto de queijo ralado por cima! Desde então tive certeza, não existe macarrão melhor que o dela. O da minha avó... chegava perto, da minha mãe, o meu, chegam perto, mas o melhor era o da nona.
A curiosidade é que quem abria a massa para a nona era ninguém menos que o nono Beppe! Ele levava muito a sério essa tarefa, mais tarde, ele já era viúvo, e estava bastante debilitado, me contou essa história do macarrão, ele dizia que a parte dele era muito importante, a massa tem que ser aberta aos poucos, não pode querer chegar na espessura perfeita assim de uma vez, tem que abrir um pouco, deixar secar, depois abrir mais um pouco, deixar secar, abrir outro tanto, esse é o segredo!
Conta a lenda que ela levava o nono em rédeas curtas, acho que depois que ele se aposentou ela passou a ser mais exigente ainda, quando ela pedia alguma coisa para ele e não era atendida imediatamente ela dizia - Muovi-ti, muovi-ti!!!!Beppe
Um comentário:
Ah! Estas histórias de infância. Sabores de nonas e omas, de vó... Incrível como um sabor pode ser guardado em nossas memórias. Podem passar 100 anos e gente sempre lembrará delas e dos sabores de suas comidas. Teu no era gente fina hein? ajudava e dominava a arte de abrir um macarrão!
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