Esse post já está encruando, tem dias que escrever é bastante difícil, a ideia está aqui, por algum motivo, não sai, de jeito nenhum.
Já que não vai sair um texto, daqueles bem emocionantes, vou apenas contar no que estou pensando.
Tudo começou com umas fotos que minha irmã caçula postou no FaceBook, ao ver aquela coleção de recordações, além de reconhecer em meus irmãos pequenos e em mim traços das crianças de hoje, reparei num outro detalhe, o bolo de aniversário, é incrível, mas podemos considerá-lo da família, presença obrigatória em todas as comemorações, sempre o mesmo, sempre a mesma receita, repetida à exaustão, porém nunca esgotando o prazer que sentimos ao tê-lo em nossa mesa, aniversário sem o bolo, não está completo.
Parece exagero? Mas não é. Qualquer um que tiver acesso às fotos dos aniversários vai perceber que a única constante é o bolo, pouquíssimas vezes substituído. Nosso tradicional bolo de aniversário é o famigerado "colchão de noiva", muito comum em casamentos de tempos passados, um pão-de-ló muito leve, recheado de creme com morangos e coberto de coco branco. Há variações, mas a essência é essa.
Quando éramos pequenos, o bolo chegava na hora da festa, era feito pela minha avó, se fosse o caso ela viajava com o quitute para que a comemoração ficasse completa. Ela era a responsável por essa parte essencial do aniversário de cada um dos netos, ela também fazia um casaco de tricô para o aniversariante, mas essa é outra história.
O tempo passou, nós crescemos, minha avó deixou saudade, mas o bolo continua firme em todos os aniversários.
A especialidade passou a ser responsabilidade de outra avó, a avó das crianças, minha mãe.
O bolo continua essencialmente o mesmo, mas com uma nova identidade, a cozinheira da vez é uma cozinheira mais voluntariosa, às vezes, fica enjoada, então faz umas experiências, e o bolo continua incrível.
Agora com novas roupagens, ele até pode parecer outro, mas apenas se disfarça com uns fios de ovos, uns abricots, uma delícia!
Para mim, isso sim que tem gosto de festa!
Já que não vai sair um texto, daqueles bem emocionantes, vou apenas contar no que estou pensando.
Tudo começou com umas fotos que minha irmã caçula postou no FaceBook, ao ver aquela coleção de recordações, além de reconhecer em meus irmãos pequenos e em mim traços das crianças de hoje, reparei num outro detalhe, o bolo de aniversário, é incrível, mas podemos considerá-lo da família, presença obrigatória em todas as comemorações, sempre o mesmo, sempre a mesma receita, repetida à exaustão, porém nunca esgotando o prazer que sentimos ao tê-lo em nossa mesa, aniversário sem o bolo, não está completo.
Parece exagero? Mas não é. Qualquer um que tiver acesso às fotos dos aniversários vai perceber que a única constante é o bolo, pouquíssimas vezes substituído. Nosso tradicional bolo de aniversário é o famigerado "colchão de noiva", muito comum em casamentos de tempos passados, um pão-de-ló muito leve, recheado de creme com morangos e coberto de coco branco. Há variações, mas a essência é essa.
Quando éramos pequenos, o bolo chegava na hora da festa, era feito pela minha avó, se fosse o caso ela viajava com o quitute para que a comemoração ficasse completa. Ela era a responsável por essa parte essencial do aniversário de cada um dos netos, ela também fazia um casaco de tricô para o aniversariante, mas essa é outra história.
O tempo passou, nós crescemos, minha avó deixou saudade, mas o bolo continua firme em todos os aniversários.
A especialidade passou a ser responsabilidade de outra avó, a avó das crianças, minha mãe.
O bolo continua essencialmente o mesmo, mas com uma nova identidade, a cozinheira da vez é uma cozinheira mais voluntariosa, às vezes, fica enjoada, então faz umas experiências, e o bolo continua incrível.
Agora com novas roupagens, ele até pode parecer outro, mas apenas se disfarça com uns fios de ovos, uns abricots, uma delícia!
Para mim, isso sim que tem gosto de festa!
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