sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A eleição dos cavaletes

A lei Cidade Limpa mudou a cara da cidade, todo mundo sabe que a regulamentação no tamanho dos letreiros, a extinção dos outdoors, das faixas nos postes, dos cartazes grudados em tudo, fez com que a cidade ganhasse ares mais civilizados, apesar do susto inicial, essa foi uma lei que rapidamente se mostrou necessária.
Em época de eleição, aos candidatos não restou mais espaços para sua propaganda, os antigos métodos, agora, proibidos, o candidato que burlar a lei será multado, por isso, nessas vésperas de eleição não estamos sendo agredidos com as "peças" de propaganda eleitoral.
A criatividade é uma coisa interessante, quanto mais se usa mias rápida ela fica, quanto mais desafiada, mais ela funciona, inovação é tudo, não dá para colocar o rosto do candidato no outdoor, não dá para colocar o nome do candidato na faixa, os adesivos em carros estão muito mais elaborados, agora cobrem todo vidro traseiro de carros amigos do candidato, outro dia vi uma fila de uns dez carros, todos com o mesmo adesivo, acho que eles iam fazer um corpo a corpo em algum reduto do Campo Limpo, corpo a corpo mesmo, panfletagem está proibida, se algum santinho for jogado no chão o candidatro também é multado, e sabe como é para multar sempre tem um agente esperando para autuar em flagrante delito!
Nessa semana reparei que alguém inventou um novo uso para os famigerados cavaletes, agora como apoio de cartaz eleitoral, achei engraçado, o primeiro a usar essa técnica foi o Scaff, outros já aderiram!
Chocante mesmo é a o horário politico gratuito e obrigatório, aliás chocante são os candidatos, vamos combinar, é de chorar, os candidatos me parecem despreparados, desinteressas dos e em alguns casos descarados, o pior de todos, que provavelmente será eleito é o Tiririca, cujo slogan é - pior que tá, não fica - além da confissão, ele não sabe que faz um deputado, bom, né? Não é melhor, a Mulher Pêra também é candidata! Que tal?
Já que tantas "celebridades" estão se candidatando o melhor era que os eleitos fossem escolhidos através de um jogo, um Big Brasília Brasil, os candidatos ficariam confinados e nós os observaríamos vinte e quatro horas... assim ninguém precisaria decorando os discursos escritos por seus marqueteiros, nem ficar fingindo que são isso ou aquilo!

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