Um amigo contou que fazia aula de Judô no mesmo lugar que eu faço. Ele não lembra dos golpes, nem do nome do professor. Me contou que gostava de ir ao bar, depois da aula, comer um pão na chapa, que vamos combinar, é um estouro de bom ( podia ficar aqui descrevendo a manteiga derretida no miolo, com as voltas levemente torradinhas, coisa e tal, mas não vem ao caso, quem sabe um dia).
Ele contou que a única coisa que lembra é que o Sansei (professor em japonês), foi quem arrancou seu primeiro dente-de-leite!
Na hora pensei nos meus dois Sanseis, arrancando dentes dos alunos!
Brincadeiras à parte, pois imaginei uma cena um tanto dantesca, o professor, dono de uma mão enorme, musculosa, cheia calosidades, dedos um tanto tortos, quebrados ao longo de anos no tatame, arrancando o dente de uma boca infantil!!! Ah, deixa para lá!
Com essa história lembrei a quantidade enorme de dentes-de-leite que arranquei, de situações no mínimo curiosas e muito divertidas.
Quando o primeiro dente amolece muita coisa acontece na cabeça de uma criança, além da expectativa de uma passagem de nível, agora é uma criança grande, com certas regalias, também o medo e a aflição chegam com força total, motivo de tantos causos curiosos.
Muitas vezes, no meu tempo de sala-de-aula, uma criança chegava, no começo do dia e dizia que estava com o dente mole, uns bem contentes, outros nem tanto, uns mostravam o caso resolvido, outros queriam apoio.
Houve alunos que vieram pedir que eu arrancasse o dente, sempre fiz um exame preliminar, para alguns recomendei ginastiquinha por alguns minutos, outros só no dia seguinte, mas muitos foi assim no susto mesmo!
Engraçado era que algumas dessas crianças, vinham com combinados prontos do tipo: "Só deixo arrancar o dente, se for você , minha mãe prometeu que se eu voltar sem dente para casa ela deixa...".
Vi dentes cravados no lanche, caídos no chão, e até alguns engolidos mesmo, de tanta protelação.
Qual seria o critério que de uma criança usa para eleger o arrancador de dente da vez? Porque não escolhe a própria mãe, ou o dentista?
Claro que está ligado à segurança que certas pessoas passam para as crianças, confiança.
Não posso negar, eu não abro a boca para qualquer um. Às vezes , vejo que a profissão de certas pessoas é dentista, e penso: quem será otário de abrir a boca para esse maluco?
Voltando às crianças, provavelmente, elas já tiveram experiências com suas próprias mães que impedem confiar na leveza da mão de sua progenitora! Para a maioria das crianças, mãe é alguém com gostos meio esquisitos, elas comem coisas verdes, e dizem fazer bem! Não dá para confiar inteiramente em quem come coisas verdes. As crianças não sabem, os adultos comem coisas verdes, e gostam!
Fato é que todo mundo tem alguma história engraçada com dentes moles para contar!
Ele contou que a única coisa que lembra é que o Sansei (professor em japonês), foi quem arrancou seu primeiro dente-de-leite!
Na hora pensei nos meus dois Sanseis, arrancando dentes dos alunos!
Brincadeiras à parte, pois imaginei uma cena um tanto dantesca, o professor, dono de uma mão enorme, musculosa, cheia calosidades, dedos um tanto tortos, quebrados ao longo de anos no tatame, arrancando o dente de uma boca infantil!!! Ah, deixa para lá!
Com essa história lembrei a quantidade enorme de dentes-de-leite que arranquei, de situações no mínimo curiosas e muito divertidas.
Quando o primeiro dente amolece muita coisa acontece na cabeça de uma criança, além da expectativa de uma passagem de nível, agora é uma criança grande, com certas regalias, também o medo e a aflição chegam com força total, motivo de tantos causos curiosos.
Muitas vezes, no meu tempo de sala-de-aula, uma criança chegava, no começo do dia e dizia que estava com o dente mole, uns bem contentes, outros nem tanto, uns mostravam o caso resolvido, outros queriam apoio.
Houve alunos que vieram pedir que eu arrancasse o dente, sempre fiz um exame preliminar, para alguns recomendei ginastiquinha por alguns minutos, outros só no dia seguinte, mas muitos foi assim no susto mesmo!
Engraçado era que algumas dessas crianças, vinham com combinados prontos do tipo: "Só deixo arrancar o dente, se for você , minha mãe prometeu que se eu voltar sem dente para casa ela deixa...".
Vi dentes cravados no lanche, caídos no chão, e até alguns engolidos mesmo, de tanta protelação.
Qual seria o critério que de uma criança usa para eleger o arrancador de dente da vez? Porque não escolhe a própria mãe, ou o dentista?
Claro que está ligado à segurança que certas pessoas passam para as crianças, confiança.
Não posso negar, eu não abro a boca para qualquer um. Às vezes , vejo que a profissão de certas pessoas é dentista, e penso: quem será otário de abrir a boca para esse maluco?
Voltando às crianças, provavelmente, elas já tiveram experiências com suas próprias mães que impedem confiar na leveza da mão de sua progenitora! Para a maioria das crianças, mãe é alguém com gostos meio esquisitos, elas comem coisas verdes, e dizem fazer bem! Não dá para confiar inteiramente em quem come coisas verdes. As crianças não sabem, os adultos comem coisas verdes, e gostam!
Fato é que todo mundo tem alguma história engraçada com dentes moles para contar!
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