Por outro lado, há uma curiosidade crescente, uma vontade de saber como as coisas seriam, imagino como seria interessante observar a reação das pessoas ao me perceber mais ausente, mais distante. Sem aceitar provocações, sem comprar brigas alheias, sem ficar defendendo quem pode cuidar da própria vida sem minha intervenção. Afinal de contas até a Chata-de-Galochas precisa de um refresco, tirar férias, quem sabe.
Uma coisa já está decidida, não vou mais reclamar da vizinha de cima, deixa ela fazer barulho, deixa ela jogar aquela maldita bolinha para o mastodonte que ela chama de cachorro, ela também pode deixar o carro atravessado em um monte de vagas, na garagem, que eu nem vou ligar, tendo uma vaguinha para mim, não tem problema, meu carro é pequenininho, cabe em qualquer buraquinho, vou fingir que não escuto o alarme daquele carro parado aqui dentro do condomínio, vou dar a chance de outros incomodados reclamarem, todo mundo tem o direito exercer a própria cidadania, por que só eu?
Uma coisa é certa, estou cada dia menos tolerante com pessoas espaçosas, sou da opinião que a minha liberdade acaba no mesmo lugar que acaba a liberdade do outro, que todos tem o mesmo direito e as mesmas obrigações, se o rádio do meu carro está desligado, provavelmente, não estou com vontade de ouvir nem notícia, nem música, muito menos o pagode de gosto duvidoso, que o motorista do carro do lado está insistindo para que eu escute, no último volume.
Provavelmente, eu não sou a única que percebeu que há muitos motoristas saudáveis e preguiçosos que não respeitam as vagas para pessoas com deficiência, neste final de semana a Record, na sexta e a Globo no domingo exibiram longas reportagens sobre pessoas sem deficiência que estacionam em vagas reservadas, o Shoping Butantã tomou uma providência interessante, criou um bolsão com todas as vagas para pessoas com deficiência, instalou grades em toda volta e uma cancela, acionada por um segurança, interessante, diferente do estacionamento do Shoping Morumbi, não havia uma única vagas desocupada! A lei do estacionamento para pessoas portadoras de deficiência, é no mínimo pouco divuldada, afinal, além dos cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, os obesos mórbidos, portadores de esclerose múltipla, câncer de mama, também são considerados portadores, acho que isso é um gerador de confusão, já imaginou quanto desaforo essas pessoas escutam?
Uma coisa já está decidida, não vou mais reclamar da vizinha de cima, deixa ela fazer barulho, deixa ela jogar aquela maldita bolinha para o mastodonte que ela chama de cachorro, ela também pode deixar o carro atravessado em um monte de vagas, na garagem, que eu nem vou ligar, tendo uma vaguinha para mim, não tem problema, meu carro é pequenininho, cabe em qualquer buraquinho, vou fingir que não escuto o alarme daquele carro parado aqui dentro do condomínio, vou dar a chance de outros incomodados reclamarem, todo mundo tem o direito exercer a própria cidadania, por que só eu?
Uma coisa é certa, estou cada dia menos tolerante com pessoas espaçosas, sou da opinião que a minha liberdade acaba no mesmo lugar que acaba a liberdade do outro, que todos tem o mesmo direito e as mesmas obrigações, se o rádio do meu carro está desligado, provavelmente, não estou com vontade de ouvir nem notícia, nem música, muito menos o pagode de gosto duvidoso, que o motorista do carro do lado está insistindo para que eu escute, no último volume.
Provavelmente, eu não sou a única que percebeu que há muitos motoristas saudáveis e preguiçosos que não respeitam as vagas para pessoas com deficiência, neste final de semana a Record, na sexta e a Globo no domingo exibiram longas reportagens sobre pessoas sem deficiência que estacionam em vagas reservadas, o Shoping Butantã tomou uma providência interessante, criou um bolsão com todas as vagas para pessoas com deficiência, instalou grades em toda volta e uma cancela, acionada por um segurança, interessante, diferente do estacionamento do Shoping Morumbi, não havia uma única vagas desocupada! A lei do estacionamento para pessoas portadoras de deficiência, é no mínimo pouco divuldada, afinal, além dos cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, os obesos mórbidos, portadores de esclerose múltipla, câncer de mama, também são considerados portadores, acho que isso é um gerador de confusão, já imaginou quanto desaforo essas pessoas escutam?
Acho que respeito pelo outro é fundamental, nada justifica o uso inadequado de uma vaga reservada, muito menos usar o adesivo só para se beneficiar da facilidade de estacionamento.
Mas agora sou uma pessoa que não se manifesta, se mantém afastada de confusão, não vou manifestar minha indignação, a Chata-de-Galochas está de férias!
Gostaria muito de presenciar atitudes mais civilizadas, pessoas mais gentis, pelo que sei, gentileza não tira pedaço!
Mas agora sou uma pessoa que não se manifesta, se mantém afastada de confusão, não vou manifestar minha indignação, a Chata-de-Galochas está de férias!
Gostaria muito de presenciar atitudes mais civilizadas, pessoas mais gentis, pelo que sei, gentileza não tira pedaço!
2 comentários:
Nesses detalhes revelam-se a grosseria, a má educação e a sórdida aptidão para levar vantagem em tudo. E temos aí um neo-Gerson na presidência com popularidade sempre em ascenção. Só Love no futebol e só imperadores da malandragem...Gentileza tá fora de moda, por gerações e gerações....
Ana,
Estou cada dia mais chocada, são atitudes selvagens, antes achaava que eram os moços, mas tenho visto que a falta de educação está presente em todas as idades!
Estamos precisando de uma epidemia de boas ações....
Quem sabe, eu estou insistindo!
Bj
PAola
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