Ainda que na condição de excluída digital, a memória falou mais alto... eu não resisti, corri até esse computador para registrar mais essa. Fico devendo as fotos... serão colocadas em breve!
Apesar dos apelos carnavalescos da televisão, entre um desfile e outro, apareceu, de surpresa um refresco, a transmissão das Olimpíadas de inverno, com o calor sem tréguas da terra da garoa, a imagem do gelo e neve já refrescam as ideias.
Enquanto o Brasil todo se esbaldava na folia de Momo, eu trabalhei, trabalhei muito, para dar conta do recado, dividi o dia em turnos, na parte da manhã e da noite, no computador do maridão, a tarde eu corria na casa de mamãe e usava o computador de papai, assim era possível mudar de ares sem prejudicar o serviço.
Esse trabalho é um desdobramento da pesquisa que eu participei no final do ano, agora tive acesso aos questionários preenchidos, posso garantir que muitos dos entrevistados não leram as perguntas, o para ilustrar, há uma pergunta que quer saber se quem está respondendo ao questionário é portador de alguma deficiência, uma pobre infeliz se declara cega! Por que minha surpresa? Porque os cegos que participaram da pesquisa receberam o questionário em Braille! A outra se declara portadora de deficiência física e mental! Com certeza ela tem uma dificuldade mental, apesar de professora, não lê os enunciados!
Eu trabalhava e ouvia a transmissão dos mais variados esportes nevados, corrida, esqui, snowboard, patinação, muita batatinha proferida em nome do esporte, cada comentário, de chorar... o caso é que nem palpite eu podia dar, mas em meio a tanta confusão mais uma lembrança nasceu...A apareceu história enquanto minha mãe assistia a patinação artística em duplas e eu ali trabalhando, a cada pirueta, salto e acrobacia ela lá do sofá estremecia e exclamava algum comentário de surpresa, no início eu até corria para olhar, logo entendi que ela se delicia com a imagem de movimentos dançantes, ontem, depois de terminar tudo, sentei com ela e descobri que ela vibra com todas as apresentações, independente da qualidade, ela gosta!
Quando mocinha, minha mãe se dedicou ao ballet, fazia aulas com Dona Alina Biernaka, uma autoridade russa no assunto, minha tia também deu lá seus arabesques nas escolas da cidade, devido à essa faceta, em Atibaia, nas férias, as duas, lembrando das peripécias nas pontas, demonstravam passos e algumas coreografias para deleite , principalmente das meninas, tanto mostraram que minha irmã virou mesmo bailarina, bailarina profissional!
Vixe! Acho que essa história vai se alongar, mas não há como fugir...há alguns detalhes que precisam ser lembrados, lá na casa da minha mãe, como peça de decoração e já a algum tempo, como membro da família, desde sempre, há uma bancada de marceneiro, prometo colocar várias fotos provando o que digo, a bancada aparece em quase todas as fotos da família! Essa bancada é menor que as bancadas normais, mas nela, nenhum detalhe foi esquecido, meu pai ganhou do avô quando era pequeno, e uma razão para ela estar na sala da casa há tanto tempo, além da beleza e singeleza é que ela foi feita pelo próprio avô, é uma peça pesada, consistente de madeira e ferro maciços.
Nós já éramos um pouco maiores, minha irmã estava dando os primeiros passos no ballet, nos mostrava algum passo que havia aprendido, estávamos lá, todos brincando de dançar, fazendo piruetas e rodopios, quando meu primo que estava em casa (estou começando a achar que ele não era assim tão equilibrado como eu quis acreditar!), por algum motivo se propôs a ser o partner de nossa bailarina particular! Pega, levanta, roda, foi ai que ele acertou com a cabeça dela bem no torniquete da mesa de marceneiro! Ouvimos um som profundo, com certeza foi a cabeça da coitada, ficou um roxo daqueles!
Esse foi um acidente que vez ou outra é lembrado, bem possível que eu esteja omitindo detalhes, por isso eu conto com a colaboração dos envolvidos!
Apesar dos apelos carnavalescos da televisão, entre um desfile e outro, apareceu, de surpresa um refresco, a transmissão das Olimpíadas de inverno, com o calor sem tréguas da terra da garoa, a imagem do gelo e neve já refrescam as ideias.
Enquanto o Brasil todo se esbaldava na folia de Momo, eu trabalhei, trabalhei muito, para dar conta do recado, dividi o dia em turnos, na parte da manhã e da noite, no computador do maridão, a tarde eu corria na casa de mamãe e usava o computador de papai, assim era possível mudar de ares sem prejudicar o serviço.
Esse trabalho é um desdobramento da pesquisa que eu participei no final do ano, agora tive acesso aos questionários preenchidos, posso garantir que muitos dos entrevistados não leram as perguntas, o para ilustrar, há uma pergunta que quer saber se quem está respondendo ao questionário é portador de alguma deficiência, uma pobre infeliz se declara cega! Por que minha surpresa? Porque os cegos que participaram da pesquisa receberam o questionário em Braille! A outra se declara portadora de deficiência física e mental! Com certeza ela tem uma dificuldade mental, apesar de professora, não lê os enunciados!
Eu trabalhava e ouvia a transmissão dos mais variados esportes nevados, corrida, esqui, snowboard, patinação, muita batatinha proferida em nome do esporte, cada comentário, de chorar... o caso é que nem palpite eu podia dar, mas em meio a tanta confusão mais uma lembrança nasceu...A apareceu história enquanto minha mãe assistia a patinação artística em duplas e eu ali trabalhando, a cada pirueta, salto e acrobacia ela lá do sofá estremecia e exclamava algum comentário de surpresa, no início eu até corria para olhar, logo entendi que ela se delicia com a imagem de movimentos dançantes, ontem, depois de terminar tudo, sentei com ela e descobri que ela vibra com todas as apresentações, independente da qualidade, ela gosta!
Quando mocinha, minha mãe se dedicou ao ballet, fazia aulas com Dona Alina Biernaka, uma autoridade russa no assunto, minha tia também deu lá seus arabesques nas escolas da cidade, devido à essa faceta, em Atibaia, nas férias, as duas, lembrando das peripécias nas pontas, demonstravam passos e algumas coreografias para deleite , principalmente das meninas, tanto mostraram que minha irmã virou mesmo bailarina, bailarina profissional!
Vixe! Acho que essa história vai se alongar, mas não há como fugir...há alguns detalhes que precisam ser lembrados, lá na casa da minha mãe, como peça de decoração e já a algum tempo, como membro da família, desde sempre, há uma bancada de marceneiro, prometo colocar várias fotos provando o que digo, a bancada aparece em quase todas as fotos da família! Essa bancada é menor que as bancadas normais, mas nela, nenhum detalhe foi esquecido, meu pai ganhou do avô quando era pequeno, e uma razão para ela estar na sala da casa há tanto tempo, além da beleza e singeleza é que ela foi feita pelo próprio avô, é uma peça pesada, consistente de madeira e ferro maciços.
Nós já éramos um pouco maiores, minha irmã estava dando os primeiros passos no ballet, nos mostrava algum passo que havia aprendido, estávamos lá, todos brincando de dançar, fazendo piruetas e rodopios, quando meu primo que estava em casa (estou começando a achar que ele não era assim tão equilibrado como eu quis acreditar!), por algum motivo se propôs a ser o partner de nossa bailarina particular! Pega, levanta, roda, foi ai que ele acertou com a cabeça dela bem no torniquete da mesa de marceneiro! Ouvimos um som profundo, com certeza foi a cabeça da coitada, ficou um roxo daqueles!
Esse foi um acidente que vez ou outra é lembrado, bem possível que eu esteja omitindo detalhes, por isso eu conto com a colaboração dos envolvidos!
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