Quem já acompanha esse meu blog talvez tenha percebido que sou sensível à inclusão social, de maneira ampla, geral e irrestrita, talvez não, o caso é que tenho pensado muito nisso, não é por acaso que coloco uns selinhos ai ao lado.
Vivemos numa sociedade, ainda muito resistente às diferenças, na verdade temos pouco tempo de convívio com pessoas portadoras de deficiência. Já foi comum esconder os portadores de deficiência em quartos nos porões das casas, em asilos distantes. Até hoje as escolas resistem, fazem milhares de objeções e acabam não aceitando as crianças com deficiências.
Quando eu era criança, os termos usados para se referir aos portadores de deficiência física, mental ou intelectual era bem discriminatória, eram chamados de "excepcionais", algumas pessoas sussurravam a palavra para não ofender os preciosos ouvidos de seus interlocutores, havia outros termos, "mongolóide", "retardado", "paralítico", houve o tempo do "psicológicamente culpado", era quando se dizia que o portador de deficiência era "especial", especial mas excluído, claro, mas graças ao olhar cuidadoso e aos esforços de muitas pessoas as coisas estão mudando, devagar, mas mudando.
Muitos mitos, muitas fantasias, muitas crenças estão indo por água abaixo, nossa sociedade, construída a partir de ideais higienistas, idealizou um mundo onde as diferenças não eram contempladas, aos portadores de deficiências estavam reservadas as instituições, as escolas especiais, lugares onde o cuidado era a única preocupação.
Nas escolas, até bem pouco tempo, crianças com deficiência eram casos raríssimos, mas, agora, um "cumpra-se" fez muita coisa mudar, toda criança em idade escolar deve estar matriculada numa escola, os prédios públicos tem que ser acessíveis, até os museus estão se adaptando. adquirindo e produzindo material adequado para contemplar cada uma das deficiências, com isso todos passam a ter oportunidades iguais. Instalar corrimões, pisos táteis, banheiros para cadeirantes, essa é a parte fácil, mas é preciso, também, preparar as pessoas.
Nesse site de uma operadora de celulares, há os vinte finalistas que concorreram a um prêmio, o tema era a inclusão social, cada um dos filmes trata de uma questão relacionada relevante.
Durante o último mês, viajei pelo estado de São Paulo participando de uma pesquisa para mapear e caracterizar a educação inclusiva nas escolas do Ensino Fundamental, em cada escola que visitamos, depois da aplicação dos questionários apresentávamos o filme:"Igual, mas diferente". O filme foi apresentado de cinco maneiras diferentes, sem som, sem imagem, versão falada, versão com libras e versão com audiodescrição, ainda hoje muitas pessoas pensam que os portadores devam estar em lugares próprios, usam sempre os mesmo argumentos, da necessidade do especialista, na verdade o especialista que deve estar presente é o professor, tanto para o conteúdo escolar, quanto para os conhecimentos necessários para a convivência social, a escola é o lugar de socializar as crianças.
Vivemos numa sociedade, ainda muito resistente às diferenças, na verdade temos pouco tempo de convívio com pessoas portadoras de deficiência. Já foi comum esconder os portadores de deficiência em quartos nos porões das casas, em asilos distantes. Até hoje as escolas resistem, fazem milhares de objeções e acabam não aceitando as crianças com deficiências.
Quando eu era criança, os termos usados para se referir aos portadores de deficiência física, mental ou intelectual era bem discriminatória, eram chamados de "excepcionais", algumas pessoas sussurravam a palavra para não ofender os preciosos ouvidos de seus interlocutores, havia outros termos, "mongolóide", "retardado", "paralítico", houve o tempo do "psicológicamente culpado", era quando se dizia que o portador de deficiência era "especial", especial mas excluído, claro, mas graças ao olhar cuidadoso e aos esforços de muitas pessoas as coisas estão mudando, devagar, mas mudando.
Muitos mitos, muitas fantasias, muitas crenças estão indo por água abaixo, nossa sociedade, construída a partir de ideais higienistas, idealizou um mundo onde as diferenças não eram contempladas, aos portadores de deficiências estavam reservadas as instituições, as escolas especiais, lugares onde o cuidado era a única preocupação.
Nas escolas, até bem pouco tempo, crianças com deficiência eram casos raríssimos, mas, agora, um "cumpra-se" fez muita coisa mudar, toda criança em idade escolar deve estar matriculada numa escola, os prédios públicos tem que ser acessíveis, até os museus estão se adaptando. adquirindo e produzindo material adequado para contemplar cada uma das deficiências, com isso todos passam a ter oportunidades iguais. Instalar corrimões, pisos táteis, banheiros para cadeirantes, essa é a parte fácil, mas é preciso, também, preparar as pessoas.
Nesse site de uma operadora de celulares, há os vinte finalistas que concorreram a um prêmio, o tema era a inclusão social, cada um dos filmes trata de uma questão relacionada relevante.
Durante o último mês, viajei pelo estado de São Paulo participando de uma pesquisa para mapear e caracterizar a educação inclusiva nas escolas do Ensino Fundamental, em cada escola que visitamos, depois da aplicação dos questionários apresentávamos o filme:"Igual, mas diferente". O filme foi apresentado de cinco maneiras diferentes, sem som, sem imagem, versão falada, versão com libras e versão com audiodescrição, ainda hoje muitas pessoas pensam que os portadores devam estar em lugares próprios, usam sempre os mesmo argumentos, da necessidade do especialista, na verdade o especialista que deve estar presente é o professor, tanto para o conteúdo escolar, quanto para os conhecimentos necessários para a convivência social, a escola é o lugar de socializar as crianças.
2 comentários:
Excelente post, Paola. Bem como os vídeos que propõe. Me conforta e me dá esperança saber que profissionais como vc estejam trabalhando nessa direção. Conheço bem esse problema. Minha irmã maior sofreu acidente nos anos 70, e desde então, conhecemos a odisséia. Qdo queremos passear com ela pelas ruas, as dificuldades começam já fora da própria porta: as calçadas. A sociedade é que é cega, surda e muda, e não perceber esse pequeno passo que um deficiente necessita para ganhar a liberdade. É possível que os governantes sejam tão insensíveis?
Luma,
Acho que a situação ainda é crítica, há muito que se fazer, mas uma coisa está mudando, agora é lei, todos os equipamentos públicos DEVEM ser acessíveis, há leis, mas o mais legal é a mudança de atitude das pessoas!
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