Fico resistindo, fico muitos dias domando a Chata-de-Galochas que mora emim, mas sempre chega o dia que ela esperneia e roda a baiana!
Graças à lei que proibiu o pessoal do telemarkenting de "estar oferecendo oportunidades irresistíveis" aos assinantes de telefone, estamos livres dos despaltérios proferidos por eles, ufa, pensei que esse dia não chegaria. O dia parece maior, tenho mais tempo para tomar meu iogurte em paz! Doce ilusão, pensei que nunca mais ficaria nervosa ao telefone, imaginei estar livre dessa aporrinhação.
Aqui na minha casa conto com a preciosa parceria de minha auxiliar de serviços gerais.
Outro dia, estava na rua, precisei falar com a dita cuja, liguei para casa.
Queria apenas um sim ou um não, a resposta era sim, mas a Dona Doida começa com "Não!" Puta que pariu, como ela quer que eu entenda? Eu estava fando ao celular, queria objetividade, era uma pergunta simples, com apenas duas alternativas: sim e não.
A questão é que essa se tornou uma mania nacional, um vício, ou pior ainda, a única maneira, somos um povo alegre, caloroso e muito pouco articulado na arte da expressão oral.
Mais um apagão deixou o Brasil literalmente no escuro, pela manhã o resumo da ópera era curto e grosso: ninguém sabia o quê aconteceu.
Notícia daqui, notícia de lá, reportagens, informações, muita encheção de linguiça (agora sem trema!) e nenhuma informação relevante, é anunciado, finalmente que o comitê não-sei-das-quantas- da- energia ia se reunir com o nosso presidente, doutor honoris-causas em verborragia, ele não participou de tal encontro, mas no final da tarde apareceu para o pronunciamento oficial, depois de muitas palavras ao vento, finalmente ele deu a explicação que estava faltando, ele não sabe de nada!
Me encanta a quantidade de palavras que ele usa para não dizer nada!
Fica claro que ele é o mestre-mor do "embromationbrás", essa língua muito em uso nessa economia emergente, que ainda está em dúvida quanto ao significado e a diferença entre o sim e o não!
O caso é um só, todo mundo tem que saber se expressar por meio das palavras, é o mínimo, é importante usar a idioma de maneira objetiva, e deixar de lado essa mania de inventar moda.
O uso exagerado de modismos na fala, denota apenas que o falante é detentor de vocabulário pobre, conhecimento restrito da língua e falta de articulação do pensamento.
Pronto falei, coisa chata, né? É que eu enjoei de ouvir tanto desparate! Fica aqui minha dica para iniciantes: se você não sabe usar, não sabe para que serve, não use, se você achar muito bonito, observe e descubra a maneira certa, fica mais elegante e não arranha o ouvido dos outros, afinal ouvido e penico são coisas diferentes!
Graças à lei que proibiu o pessoal do telemarkenting de "estar oferecendo oportunidades irresistíveis" aos assinantes de telefone, estamos livres dos despaltérios proferidos por eles, ufa, pensei que esse dia não chegaria. O dia parece maior, tenho mais tempo para tomar meu iogurte em paz! Doce ilusão, pensei que nunca mais ficaria nervosa ao telefone, imaginei estar livre dessa aporrinhação.
Aqui na minha casa conto com a preciosa parceria de minha auxiliar de serviços gerais.
Outro dia, estava na rua, precisei falar com a dita cuja, liguei para casa.
Queria apenas um sim ou um não, a resposta era sim, mas a Dona Doida começa com "Não!" Puta que pariu, como ela quer que eu entenda? Eu estava fando ao celular, queria objetividade, era uma pergunta simples, com apenas duas alternativas: sim e não.
A questão é que essa se tornou uma mania nacional, um vício, ou pior ainda, a única maneira, somos um povo alegre, caloroso e muito pouco articulado na arte da expressão oral.
Mais um apagão deixou o Brasil literalmente no escuro, pela manhã o resumo da ópera era curto e grosso: ninguém sabia o quê aconteceu.
Notícia daqui, notícia de lá, reportagens, informações, muita encheção de linguiça (agora sem trema!) e nenhuma informação relevante, é anunciado, finalmente que o comitê não-sei-das-quantas- da- energia ia se reunir com o nosso presidente, doutor honoris-causas em verborragia, ele não participou de tal encontro, mas no final da tarde apareceu para o pronunciamento oficial, depois de muitas palavras ao vento, finalmente ele deu a explicação que estava faltando, ele não sabe de nada!
Me encanta a quantidade de palavras que ele usa para não dizer nada!
Fica claro que ele é o mestre-mor do "embromationbrás", essa língua muito em uso nessa economia emergente, que ainda está em dúvida quanto ao significado e a diferença entre o sim e o não!
O caso é um só, todo mundo tem que saber se expressar por meio das palavras, é o mínimo, é importante usar a idioma de maneira objetiva, e deixar de lado essa mania de inventar moda.
O uso exagerado de modismos na fala, denota apenas que o falante é detentor de vocabulário pobre, conhecimento restrito da língua e falta de articulação do pensamento.
Pronto falei, coisa chata, né? É que eu enjoei de ouvir tanto desparate! Fica aqui minha dica para iniciantes: se você não sabe usar, não sabe para que serve, não use, se você achar muito bonito, observe e descubra a maneira certa, fica mais elegante e não arranha o ouvido dos outros, afinal ouvido e penico são coisas diferentes!
Um comentário:
Meudeusdoceu!!! A chata-de-galochas voltou a pleno vapor. Cuidado com o talifanismo da Lola..... ela detesta que falem mal da instrução do Lula.
No mais, concordo tudo com vc.
Comenta mais de novela ai! To detestando a "Viver a vida". Ta tao cliche, ne?
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