Respeitável público, é com imenso prazer que anuncio que recebo da Patrícia do blog A vida sem Manual um selinho, o Blog Dorado, a história toda estea no blog da Tia Batata, se você não conhece dá uma clicadinha, é ótimo também!
Este é um daqueles selos que quem recebe tem que cumprir as regras, são elas:
1) Mencionar quem lhe ofereceu o selo.
2) Completar a frase “Eu sou Luz e quero iluminar..."
3) Passar o selo para até 15 blogs que consideremos de LUZ, avisando-os da oferta
Regra número um: CumpridaRegra número dois: Se você leu o post da Patrícia está rindo até agora, se não leu, dou essa colher de chá e reproduzo aqui o que ela escreveu:
"... a segunda é que tá difícil, juro que toda vez que leio "Eu sou a luz e quero iluminar..." só consigo lembrar da música do Wando (Você é luz, é raio, estrela e luar) - sim, eu estou com problemas!", e eu? Vou tentar cumprir essa: "Eu sou a luz e quero iluminar a ideia que cada um tem de si mesmo ..."
Regra número três:
Meus escolhidos:
1) Enfim, quase liguei pro cara da concessionária e dei um xilique (ou é chilique?! sei lá), tava tão irritada e nervosa...
Mas daí fui lá na seguradora e qual não foi minha surpresa ao ter as palavras "perda total recuperada" gramaticalmente explicadas e definidas à minha pessoa?!
Para a Ice do No News At All
Para Ana R. do Ana R.
3) Se, para a igreja, a pilula do dia seguinte já é aborto, então, surgem algumas dúvidas:
A masturbação é homicidio prematuro?
E o boquete? Será canibalismo?
Então, podemos considerar o coito interrompido como abandono de menor?
E o que dizer do preservativo (camisinha)? Por acaso seria homicídio por sufocamento?
Para a Olly do "Eu queria ser Amélia"
4) Falando de mim, quando escrevo algo que se pretende poesia ou ficção, faço por algumas razões, dentre elas, claro, a pessoal. Mas também, e na maioria das vezes, faço porque, finalmente, depois de tantos anos me negando, percebi que não adianta lutar contra o que sou. E a literatura me dá a possibilidade de usufruir dessa
assimetria entre o que é o mundo e o que ele provoca em mim. É assim que ele me pertence e é assim que encontro os motivos que me justificam. De modo que eu vou estar sempre no que escrevo, mas muitas vezes como uma mera transeunte, como mediadora de algum sentimento que, para fazer sentido, precisa ser transformado em palavras.
Para a Kenia do Leite de Cobra
5) Terminei de ler há algum tempo No coração do país, o segundo livro de John Maxwell Coetzee, publicado em 1977, e achei um romance espantoso, forte, denso, embora alguns aspectos de sua estrutura sugiram que ali está a base não apenas do futuro Desonra, mas o laboratório dessa personagem feminina que está no centro de ambos os romances.
De início, o livro captura o leitor pelo impacto da cena em que a narradora mata o pai e a madrasta, impiedosamente, já nas primeiras páginas, num ato de extrema violência e barbárie. Queremos saber então o que houve de tão terrível para que ela chegasse àquele paroxismo de horror, para logo mais à frente descobrir que tudo fora apenas imaginado. Interessante.
O que não quer dizer que ela não matará o pai, ela o fará, mas então já estamos imersos nos domínios dessa mente completamente devastada pela solidão, pelo abandono, pelo desalento. A mulher que narra os acontecimentos apodera-se de nossa sensibilidade de modo avassalador. Ela não apenas age o tempo todo, como pensa o tempo todo, pensa sozinha, fala sozinha, ela praticamente desvaira sozinha. E filosofa.
Para a Clara Lopez do Linha de Pesca
Fico devendo os outros, acontece que eu sou uma pessoa idosa e nnao lido bem com essa coisa copy/paste, na verdade é hora do jantar, e a família clama por comida!!!!! Hum, talvez, uma sadicadazinha básica!
Regra número três:
Meus escolhidos:
1) Enfim, quase liguei pro cara da concessionária e dei um xilique (ou é chilique?! sei lá), tava tão irritada e nervosa...
Mas daí fui lá na seguradora e qual não foi minha surpresa ao ter as palavras "perda total recuperada" gramaticalmente explicadas e definidas à minha pessoa?!
Para a Ice do No News At All
2) Por que será que as meninas aprendem a lavar suas calcinhas no banho mas continuam lavando as cuecas dos meninos?
Para Ana R. do Ana R.
3) Se, para a igreja, a pilula do dia seguinte já é aborto, então, surgem algumas dúvidas:
A masturbação é homicidio prematuro?
E o boquete? Será canibalismo?
Então, podemos considerar o coito interrompido como abandono de menor?
E o que dizer do preservativo (camisinha)? Por acaso seria homicídio por sufocamento?
Para a Olly do "Eu queria ser Amélia"
4) Falando de mim, quando escrevo algo que se pretende poesia ou ficção, faço por algumas razões, dentre elas, claro, a pessoal. Mas também, e na maioria das vezes, faço porque, finalmente, depois de tantos anos me negando, percebi que não adianta lutar contra o que sou. E a literatura me dá a possibilidade de usufruir dessa
assimetria entre o que é o mundo e o que ele provoca em mim. É assim que ele me pertence e é assim que encontro os motivos que me justificam. De modo que eu vou estar sempre no que escrevo, mas muitas vezes como uma mera transeunte, como mediadora de algum sentimento que, para fazer sentido, precisa ser transformado em palavras.
Para a Kenia do Leite de Cobra
5) Terminei de ler há algum tempo No coração do país, o segundo livro de John Maxwell Coetzee, publicado em 1977, e achei um romance espantoso, forte, denso, embora alguns aspectos de sua estrutura sugiram que ali está a base não apenas do futuro Desonra, mas o laboratório dessa personagem feminina que está no centro de ambos os romances.
De início, o livro captura o leitor pelo impacto da cena em que a narradora mata o pai e a madrasta, impiedosamente, já nas primeiras páginas, num ato de extrema violência e barbárie. Queremos saber então o que houve de tão terrível para que ela chegasse àquele paroxismo de horror, para logo mais à frente descobrir que tudo fora apenas imaginado. Interessante.
O que não quer dizer que ela não matará o pai, ela o fará, mas então já estamos imersos nos domínios dessa mente completamente devastada pela solidão, pelo abandono, pelo desalento. A mulher que narra os acontecimentos apodera-se de nossa sensibilidade de modo avassalador. Ela não apenas age o tempo todo, como pensa o tempo todo, pensa sozinha, fala sozinha, ela praticamente desvaira sozinha. E filosofa.
Para a Clara Lopez do Linha de Pesca
Fico devendo os outros, acontece que eu sou uma pessoa idosa e nnao lido bem com essa coisa copy/paste, na verdade é hora do jantar, e a família clama por comida!!!!! Hum, talvez, uma sadicadazinha básica!
3 comentários:
Querida, obrigadíssima pela indicação, vc é que é uma luz :)
beijo,
clara lopez
Paola, muito obrigada por me escolher e selecionar um trecho que particularmente representa um divisor de águas na minha vida.
Desculpe não estar prestigiando seu blog e você da maneira que merecem, a correria anda muita, mas não deixo de lê-los.
Beijos.
Kenia!
Este trecho mexeu comigo, falou de mim!
Sei que vc anda muito atarefada, eu estou torcendo por vc!
Bj
PAola
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