segunda-feira, 13 de abril de 2009

Verdade pessoal e intransferível

Essa história de contar a minha passagem do tempo vivido e percebido é um tanto arriscado.
Quando dou vazão aos fatos que vivi, registro coisas que aconteceram para mim.
Mesmo as histórias que conto, do tempo anterior à mim, conto como me foi contado, conto como eu sei.
Quando estudamos história, mesmo quando há referência aos usos e costumes, há sempre a sensação de uma vida fantasiosa, inventada, justamente por ser baseada em relatos muito formais do cotidiano, como se fosse tudo invencionice, belas mentiras, que acreditamos pela completa falta de argumentos.
Minha mãe diz que invento histórias, na verdade, não invento nada, eu só reproduzo as sensações que eu tenho das minhas experiências, acredito que deva haver uma diferença substancial nos relatos, conforme os narradores. Me passou pela cabeça que eu meus irmãos e primos, provavelmente contaremos histórias muito próximas, meu pais, tios e tias, provavelmente nem lembrarão das coisas que estou aqui registrando, talvez, até me digam que não estou sendo fiel, no entanto, continuo afirmando, conto as coisas como elas foram para mim, quem sabe com alguns acertos necessários ao entendimento.
Portanto, se alguém por algum motivo não concordar, pode se manifestar e contar essas coisas do jeito que lhe parecer melhor...

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