Decretos oficiais são assim, completamente inúteis.
Imagine que amanhã algum ministro resolva que devemos deixar de usar a expressão "café-da-manhã' para designar a refeição matutina, diligentemente a autoridade ministerial resolveu que todos os brasileiros devam, sob os rigores da lei se referir à tal refeição como desjejum, afinal, apesar do café ser a bebida mais consumida no país, nem todos tomam café logo cedo, há quem goste de achocolatado, chá, mingau, portanto nada de designar as tais refeições de maneira errônea.
O Excelentíssimo Ministro da Educação, teve uma atitude de igual impacto à mudança de nomenclatura, decretou o fim do vestibular (palmas para o senhor ministro).
A proposta é utilizar o ENEM para o acesso às Universidades Federais.
As decisões desse governo em relação à educação são no mínimo atrapalhadas, as grandes mudanças estão sempre ligadas à nomenclatura, quando inventaram de aumentar o Ensino Fundamental em mais um ano, fizeram a lei e jogaram o pepino para as escolas que não estavam em condições de receber as crianças adequadamente, fazem as cotas e esquecem de pensar nos estudantes pobres, usam um critério apenas racial.
Agora o Ministro diz que vai acabar como vestibular, bonita iniciativa, mas como será o acesso à Universidade? Pelo ENEM? Então o ENEM passa a ter força de vestibular? Então as escolas vão passar a preparar os alunos para o ENEM!
Quando no governo FHC propôs os Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental e o Referencial Nacional da Educação Infantil, tinha defeito, mas era uma proposta de trabalho, quando o Lula assumiu, jogou tudo pela janela, agora vem com essa história de acabar com o Vestibular.
Mudar faz parte do processo, mas a mudança tem que ser articulada com todas as entidades envolvidas, até quando continuaremos à mercê de tanta criatividade?
Já é tempo de medidas oficiais deixem o campo da demagogia, do clientelismo e passem a agir em termos profundos, caso contrário, não há solução.
O Excelentíssimo Ministro da Educação, teve uma atitude de igual impacto à mudança de nomenclatura, decretou o fim do vestibular (palmas para o senhor ministro).
A proposta é utilizar o ENEM para o acesso às Universidades Federais.
As decisões desse governo em relação à educação são no mínimo atrapalhadas, as grandes mudanças estão sempre ligadas à nomenclatura, quando inventaram de aumentar o Ensino Fundamental em mais um ano, fizeram a lei e jogaram o pepino para as escolas que não estavam em condições de receber as crianças adequadamente, fazem as cotas e esquecem de pensar nos estudantes pobres, usam um critério apenas racial.
Agora o Ministro diz que vai acabar como vestibular, bonita iniciativa, mas como será o acesso à Universidade? Pelo ENEM? Então o ENEM passa a ter força de vestibular? Então as escolas vão passar a preparar os alunos para o ENEM!
Quando no governo FHC propôs os Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental e o Referencial Nacional da Educação Infantil, tinha defeito, mas era uma proposta de trabalho, quando o Lula assumiu, jogou tudo pela janela, agora vem com essa história de acabar com o Vestibular.
Mudar faz parte do processo, mas a mudança tem que ser articulada com todas as entidades envolvidas, até quando continuaremos à mercê de tanta criatividade?
Já é tempo de medidas oficiais deixem o campo da demagogia, do clientelismo e passem a agir em termos profundos, caso contrário, não há solução.
3 comentários:
Ater-se apenas a nomemclaturas é típico de quem adora um protagonismo. Dá uma repaginada, muda o nome e vende isso como inovação. As partes mais incômodas cabem aos subalternos, senão, debaixo do tapete. beijos!
ai chuchu, o Lula cansa a minha beleza...
é tduo muito trsite no Brasil...a saúde, a educação, a segurança..tá tudo tão errado q me dói só de pensar...
Este seu artigo me lembra muito o Cesar Maia e os seus famosos factóides. Parece que o importante não é resolver ou encaminhar as questões, mas sim ficar o máximo de tempo possível na mídia. Deve ter sido esta a intenção do Excelentíssimo Ministro da Educação.
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