Em uma aula de Psicologia, lá no Básico da PUC, em 1983, ouvi a professora dizer que mulheres com mania de limpeza, tinham vontade, na verdade, de mandar tudo à merda.
Esta sempre foi uma afirmação de difícil entendimento, na minha vã filosofia, se ela queria mandar à merda, qual a razão para tanta limpeza? Nunca encontrei o "link" entre as coisas. Pode até ser que eu não estivesse tão atenta assim (provável, viu!), mas lembro da professora falando isso. Na época, com certeza, tal afirmação não fazia o menor sentido, não tinha ressonância, eu era uma moça solteira, em fase de construção do meu futuro, me empenhava em estudar as possibilidades, me preocupava com as convicções que ainda brotavam em mim, portanto, não havia espaço para entender tal afirmação, questões domésticas, afetivas, estavam longe se tornarem preocupações.
Com o passar do tempo, me profissionalizei, encontrei meu espaço de atuação, conheci o amor, tive vontade de constituir família, me joguei de cabeça na vida doméstica, modelo full, com marido, com filhos, com cachorro e mantendo a vida profissional em paralelo.
Um dia, então, passei a imaginar o significado daquela afirmação, apesar de saber que, hoje a mulher que quer mandar tudo à merda, manda à merda, e pronto! Cada uma do seu jeito, claro, com muita criatividade, às vezes, com requintes de crueldade!
Nesses vinte e cinco anos, as coisas mudaram, as mulheres que já trabalhavam e acumulavam todas as obrigações domésticas, passaram a dar a oportunidade de seus maridos, companheiros etc, participarem dos afazeres domésticos, com mais afinco. Aprenderam uma lição preciosa, quem quer ajuda, não reclama, não exije perfeição, aceita o resultado, se hoje não está como esperava, amanhã pode ficar melhor. Lembrando sempre que agora a palavra de ordem é cooperação.
Apesar de todas as mudanças, vejo que muitas mulheres ficaram presas ao ultrapassado e continuam pensando como as antigas donas-de-casa, que ficavam o dia todo esfregando, ariando, varrendo e por fim, reclamando, culpando acusando todos à sua volta. É preciso saber quais são as prioridades, não adianta querer pegar o mundo com as mãos, nem querer sempre agradar o mundo, é preciso saber colocar os limites na relação com o marido, com os filhos, com os amigos. Aprender que agradar, é relativo!
Heroísmo? Só nos livros de ficção!
Esta sempre foi uma afirmação de difícil entendimento, na minha vã filosofia, se ela queria mandar à merda, qual a razão para tanta limpeza? Nunca encontrei o "link" entre as coisas. Pode até ser que eu não estivesse tão atenta assim (provável, viu!), mas lembro da professora falando isso. Na época, com certeza, tal afirmação não fazia o menor sentido, não tinha ressonância, eu era uma moça solteira, em fase de construção do meu futuro, me empenhava em estudar as possibilidades, me preocupava com as convicções que ainda brotavam em mim, portanto, não havia espaço para entender tal afirmação, questões domésticas, afetivas, estavam longe se tornarem preocupações.
Com o passar do tempo, me profissionalizei, encontrei meu espaço de atuação, conheci o amor, tive vontade de constituir família, me joguei de cabeça na vida doméstica, modelo full, com marido, com filhos, com cachorro e mantendo a vida profissional em paralelo.
Um dia, então, passei a imaginar o significado daquela afirmação, apesar de saber que, hoje a mulher que quer mandar tudo à merda, manda à merda, e pronto! Cada uma do seu jeito, claro, com muita criatividade, às vezes, com requintes de crueldade!
Nesses vinte e cinco anos, as coisas mudaram, as mulheres que já trabalhavam e acumulavam todas as obrigações domésticas, passaram a dar a oportunidade de seus maridos, companheiros etc, participarem dos afazeres domésticos, com mais afinco. Aprenderam uma lição preciosa, quem quer ajuda, não reclama, não exije perfeição, aceita o resultado, se hoje não está como esperava, amanhã pode ficar melhor. Lembrando sempre que agora a palavra de ordem é cooperação.
Apesar de todas as mudanças, vejo que muitas mulheres ficaram presas ao ultrapassado e continuam pensando como as antigas donas-de-casa, que ficavam o dia todo esfregando, ariando, varrendo e por fim, reclamando, culpando acusando todos à sua volta. É preciso saber quais são as prioridades, não adianta querer pegar o mundo com as mãos, nem querer sempre agradar o mundo, é preciso saber colocar os limites na relação com o marido, com os filhos, com os amigos. Aprender que agradar, é relativo!
Heroísmo? Só nos livros de ficção!
3 comentários:
Nunca fui neurótica com limpeza. Vai ver que é por isso que não costumo xingar/falar palavrões :-)
Bjos e uma ótima semana !
Mas dias há em que uma boa faxina funciona melhor que 5 anos de análise. ;)
Beijos.
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