sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Ai eu te pergunto:


Eu ia escrever sobre umas coisas que fiquei pensando, mas agora me parece meio inútil, meio bobo, minha memória é prodigiosa, característica, às vezes incômoda, sabe?
Como todo mundo sabe "minha-filha-já-pode-votar", passou no vestibullar, portanto é uma moça, com um monte de interesses, um monte de atividades, uma vida sendo vivida, do jeito e no ritmo dela.
Nos festejos natalinos, nos encontros com parentes, parece que a menina (acho que não só essa, talvez todas) além das respostas ligadas à sua conquista recente, que merece louvores e exclamações, está fadada a responder um interrogatório incômodo e interminável sobre namorados, baladas e toda espécie de curiosidade sobre sua vida social, afetiva e sexual, além das tentativas de fazer com que ela "queira" outras coisas que ela já sabe não gostar, coisas que, de verdade não têm o menor interesse para nenhum dos perguntadores, agora eu pergunto: Qual é a curiosidade? Qual é a fantasia?
Todo mundo fala dos jovens, que são irresponsáveis, inconsequentes, e todo tipo de desmiolamento juvenil, quando encontram um jovem responsável e decidido, qual a razão para ficar despejando uma quantidade insana de perguntas idiotas?
Será que não é hora dos adultos mudarem o discurso, mudarem a orientação que dão aos jovens?
Adultos deveriam, sempre, agir, falar como tal, usando sua capacidade para orientar, para abrir caminhos.
Lembrei, que na idade dela, também encontrei muitos adultos assim, eles me confundiam, afinal a mensagem não era clara, tinha a sensação, agora tenho certeza, a intensão é conseguir a instabilidade do jovem, abalar a estrutura, coisa fácil, não é?
Os pais de qualquer adolescente, sabem muito bem, quanto vale o show, como é complicado orientar sem determinar. Diplomatas por obrigação, esses pais devem estar presentes, sem aparecer, devem mostrar as possibilidades com equilíbrio.
Tarefa héculea por si só, ninguém precisa do contra-peso das mentes obscuras, daqueles que dizem, "quando eu tinha essa idade...". minha vontade é rebater: "Guarde para você, nos poupe dos detalhes!".
A pergunta que estou aqui tentando formular é mais ou menos assim: Querem mesmo saber, ou por imaginarem a resposta, não estão dispostos a ouvir?

2 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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