quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Memórias deslocadas

Andando por uma alameda repleta de orquídeas.
Pensei, foi uma boa iniciativa, pedir que todos doassem suas orquídeas para o clube, nem todo mundo sabe o quê fazer com as orquídeas quando as flores morrem.
Enquanto eu passava por lá, surge em minha frente, Darcy, amiga da minha mãe, ex-vizinha, muito próxima quando a-filha-que-já-pode-votar era pequena. Acho que nunca tinha encontrado a Darcy no clube, levei um susto!
Fazia anos que não nos víamos, num instante, minha cabeça processou um zilhão de informações, até que encontrou o arquivo, que estava socado em algum lugar do passado, rosto, com as devidas atualizações do tempo. De onde era? Mas ela foi tão querida, disse que eu parecia uma estudante! Elogio de professora!
Uma conversa de 3 minutos, já sei de todas as novidades, mas fiquei com saudade do tempo que íamos na casa dela comer bolo de fubá cozido, o dela é o melhor! Ficávamos muitas tardes no parquinho, duas avós, duas mães, duas netas e dois netos. Uma avó mudou, outra avó mudou, as crianças cresceram e ninguém mais vai ao parquinho, quanta coisa dividimos! Quantas lembranças boas. Quantos sustos!
Foi bom encontrar a Darcy.

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