Já não sou aquela quarentona, a filha-que-já-pode-votar terminou a faculdade, tem um emprego e querendo a bater as asas, resolveu começar outro curso e arranjou outro emprego e até mudou de casa, o moleque já é um universitário com estágio e a caçula, mocinha de tudo.
A mudança de faixa etária não foi tão assustadora quanto eu imaginei que seria, mil vezes mais tranquila que entrar nos 40.
A realidade é essa, sou uma mulher madura, com mais de 50 anos, cheia de opiniões, de objetivos, de delírios, me sinto muito mais segura e confiante, finalmente eu sei quem sou, do que gosto, o que quero, as coisas ficaram muito mais claras, parece que uma tênue bruma embaçando minha visão finalmente se dissipou, tenho a sensação de estar mais racional.
O susto de ter uma filha que deixou de ser criança já passou, já não estou preocupada com o avanço (minha) da idade, continuo me sentindo vigorosa, ativa, querendo sempre dar um passo a mais.
Durante algum tempo pensei em deletar esse blog, depois achei que eu poderia mudar o nome dele, mas acho que a melhor coisa é mantê-lo assim como está, afinal isso é um pouco de mim, conta uma parte da minha história, é hora de um novo capítulo, só que eu ainda não sei qual, quando ou como!
Tenho a sensação de ter sido invadida por um grande silêncio, não um silêncio opressor, apenas um silêncio, uma vontade de aquietar!
Nesse ano e pouco de ausência fiz muito exercício, pratiquei yôga, consegui me livrar uns quilinhos que estavam muito apegados, achei que minha opinião não tem a relevância necessária para que seja publicada, aliás, nesse mundo wi-fi, o que não falta é opinião!
Em tempo de campanha eleitoral ando meio preguiçosa com a opinião alheia, com preguiça de pessoas que só gostam das próprias opiniões, aliás sobre isso, ontem no Jornal da Gazeta, o Bob Fernandes falou sobre isso.
Sinto que esse é um momento em que o velho vai dando lugar ao novo,por isso sinto necessidade de estar atenta às mudanças, buscando alternativas aos antigos hábitos, aos velhos costumes.
Em 2011, quando decidi parar de tomar refrigerantes, vivi uma situação interessante, nunca havia pensado nisso, mas fazia algum tempo que eu tomava uma lata de Coca Light ou Zero todos os dias, podia não parecer mas era um vício, então decidi fazer um teste, quanto tempo eu seria capaz de ficar sem nenhum tipo de refrigerante? Eu não sabia, mas a resposta é: indefinitivamente, desde lá não tomei mais nenhum refrigerante! Às vezes me perguntam a razão, agora não tem mais razão, eu só não quero mais!
Com isso percebi que somos escravos de nós mesmos, nos obrigamos a coisas sem o menor sentido, sem a menor importância, são bobeiras, cada um tem as suas, tenho tentado lidar com isso, desapegar de costumes que não trazem nenhum benefício e assim vou seguindo o meu caminho!
Tenho a sensação de ter sido invadida por um grande silêncio, não um silêncio opressor, apenas um silêncio, uma vontade de aquietar!
Nesse ano e pouco de ausência fiz muito exercício, pratiquei yôga, consegui me livrar uns quilinhos que estavam muito apegados, achei que minha opinião não tem a relevância necessária para que seja publicada, aliás, nesse mundo wi-fi, o que não falta é opinião!
Em tempo de campanha eleitoral ando meio preguiçosa com a opinião alheia, com preguiça de pessoas que só gostam das próprias opiniões, aliás sobre isso, ontem no Jornal da Gazeta, o Bob Fernandes falou sobre isso.
Sinto que esse é um momento em que o velho vai dando lugar ao novo,por isso sinto necessidade de estar atenta às mudanças, buscando alternativas aos antigos hábitos, aos velhos costumes.
Em 2011, quando decidi parar de tomar refrigerantes, vivi uma situação interessante, nunca havia pensado nisso, mas fazia algum tempo que eu tomava uma lata de Coca Light ou Zero todos os dias, podia não parecer mas era um vício, então decidi fazer um teste, quanto tempo eu seria capaz de ficar sem nenhum tipo de refrigerante? Eu não sabia, mas a resposta é: indefinitivamente, desde lá não tomei mais nenhum refrigerante! Às vezes me perguntam a razão, agora não tem mais razão, eu só não quero mais!
Com isso percebi que somos escravos de nós mesmos, nos obrigamos a coisas sem o menor sentido, sem a menor importância, são bobeiras, cada um tem as suas, tenho tentado lidar com isso, desapegar de costumes que não trazem nenhum benefício e assim vou seguindo o meu caminho!