sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O sentido do Natal

De verdade, lá do fundo do coração eu acho que o Natal deveria ser repensado, profundamente.
Eu gostaria que essa data fosse um momento de reflexão e encontro, momento de perdoar a si mesmo, aos outros, de se preparar para um novos projetos...
Parece que conforme o tempo passa, pior eu vou ficando. Poderia dizer que isso é coisa da Chata-de-Galochas, mas dessa vez estou com ela e não abro. Sem querer ofender ninguém, sem querer discutir as crenças de ninguém, há coisas que é preciso refletir:
O Natal é uma comemoração religiosa, cristã, a lembrança do nascimento de Cristo, o salvador, que nasceu para tirar os pecados do mundo! É possível imaginar que essa data foi cuidadosamente escolhida, a partir das celebrações pagãs do equinócio, do solstício, assim como toda a religião que pretende arrebanhar novos fiéis, os católicos também se utilizaram das crenças anteriores dos povos que queriam converter. Isso é fato e nem é pecado!
Papai Noel, esse sim é um ser inventado, o bicho-papão moderno, figura comercial usada para assustar criancinhas ( não sou eu que estou dizendo, você viu no link do kibelouco, né?), criado por um artista e divulgado por uma agência de publicidade que pretendia vender refrigerantes, é esse mesmo que você pensou, esse em que somos irremediavelmente viciados! É isso mesmo, essa história de Papai Noel foi divulgada apenas a partir de 1931! Se você conhece alguém com mais de sessenta anos pode perguntar, antigamente ninguém dava presentes no dia de Natal, as crianças ganhavam lembrancinhas no dia de Reis, 6 de Janeiro.
Desculpem o mau-humor, mas essa loucura por Natal e presentes está me dando alergia, vamos combinar que do jeito que está é apenas uma adoração ao consumo desmedido, ao exagero desenfreado, não é? A pane no sistema da Mastercard em plena véspera de Natal foi no mínimo interessante. Pessoas desesperadas inventando maneiras diferentes de pagar contas exorbitantes, filas nos caixas eletrônicos....
Vivemos uma epidemia sem precedentes, as pessoas enlouquecidas se endividando, comprando bugigangas sem utilidade para alimentar uma ilusão de paz e amor e uma economia prestes a entrar em colapso junto com o meio ambiente que não suporta mais tanta fumaça e lixo.
Vivemos o caos, perdemos totalmente a noção do perigo, aceitamos como verdade propostas lançadas pela propaganda articulada pela necessidade de consumo.
Gastar muito dinheiro com presentes para parentes e amigos é uma forma de alimentar um conforto imaginário de prosperidade, que termina quando o extrato do banco ou a próxima fatura do cartão chegar.
Será mesmo que isso faz algum sentido? Os tais presentes, as lembrancinhas, são mesmo indispensáveis?
Sinto que o Natal é apenas um sintoma, dessa epidemia, desse desejo de ter acesso ao luxo inventado pelos filmes de Hollywood. Para alimentar essa indústria que nunca vai abrir mão de lucros cada vez maiores para sustentar, ai sim o luxo em que vivem seus executivos.
Sei lá, acho que é a idade!

Um comentário:

Anônimo disse...

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