Antes fumar era permitido, no elevador, no ônibus, em qualquer lugar, nas escolas e até em hospitais, acho que o tabagismo era estimulado pela própria família, fumava-se indiscriminadamente, as propagandas na televisão vendiam a ideia de glamour, de aventura, de sucesso que vinnham com o cigarro, aos poucos, o hábito foi sendo restringido.
A ciência pesquisou, descobriu, então, que o cigarro faz muito mal à saúde, mas isso pouca diferença fez, o fumante inverterado sempre se acha invencível, impenetrável.
Depois de muita polêmica, das áreas de fumante e não-fumantes, dos fumódromos, a lei veio para definir o comportamento de toda a população, os fumantes estão preocupados.
Resolvi, então, contar minha história com o cigarro, quem sabe alguém pode tirar uma inspiração.
Começei a fumar com uns dezesseis anos, escondido, claro. Nos vinte anos de vício, nunca acendi um cigarro na frente dos meus pais. Sempre fui uma fumante contida, fumava no máximo oito cigarros por dia, sempre fui uma "fumante ética", pedia licença antes de acender o dito cujo, ao descobrir estar grávida, parava imediatamente, só voltava ao acabar o período de amamaentação- tonta, não?
Para encurtar a história, um belo dia eu senti uma dor muito estranha, encanei que eu estava tendo um treco, que ia morrer, que ia sofrer, achei melhor fumar o menos possível.
Passei uma semana fumando dois cigarrospor dia.
No final da semana inventei um método infalível para deixar o cigarro, coloquei o maço de cigarro aberto em cima do móvel da sala, toda vez que eu queria fumar, pensava, já, já, daqui a pouco eu fumo, no dia seguinte, prometi que só fumaria depois do almoço, não fumei, pois prometi que fumaria antes do jantar e como já estava todo aquele tempo sem fumar, ficaria assim até o dia seguinte, ou seja, auto-enganação.
Engordei, né? Agora eu tenho paladar, olfato e o perfume que uso pode ser reconhecido! Minha pele está mais viçosa, meu fôlego está demais, no compto geral, quem ganhou foi eu!
Eu não sou ex-fumante chata, daquelas que fica controlando os outros, mas vamos combinar, tem hora que fumaça de cigarro incomoda muito!
A ciência pesquisou, descobriu, então, que o cigarro faz muito mal à saúde, mas isso pouca diferença fez, o fumante inverterado sempre se acha invencível, impenetrável.
Depois de muita polêmica, das áreas de fumante e não-fumantes, dos fumódromos, a lei veio para definir o comportamento de toda a população, os fumantes estão preocupados.
Resolvi, então, contar minha história com o cigarro, quem sabe alguém pode tirar uma inspiração.
Começei a fumar com uns dezesseis anos, escondido, claro. Nos vinte anos de vício, nunca acendi um cigarro na frente dos meus pais. Sempre fui uma fumante contida, fumava no máximo oito cigarros por dia, sempre fui uma "fumante ética", pedia licença antes de acender o dito cujo, ao descobrir estar grávida, parava imediatamente, só voltava ao acabar o período de amamaentação- tonta, não?
Para encurtar a história, um belo dia eu senti uma dor muito estranha, encanei que eu estava tendo um treco, que ia morrer, que ia sofrer, achei melhor fumar o menos possível.
Passei uma semana fumando dois cigarrospor dia.
No final da semana inventei um método infalível para deixar o cigarro, coloquei o maço de cigarro aberto em cima do móvel da sala, toda vez que eu queria fumar, pensava, já, já, daqui a pouco eu fumo, no dia seguinte, prometi que só fumaria depois do almoço, não fumei, pois prometi que fumaria antes do jantar e como já estava todo aquele tempo sem fumar, ficaria assim até o dia seguinte, ou seja, auto-enganação.
Engordei, né? Agora eu tenho paladar, olfato e o perfume que uso pode ser reconhecido! Minha pele está mais viçosa, meu fôlego está demais, no compto geral, quem ganhou foi eu!
Eu não sou ex-fumante chata, daquelas que fica controlando os outros, mas vamos combinar, tem hora que fumaça de cigarro incomoda muito!
Um comentário:
Verdade Paola. Acontece que tem fumantes que nao respeitam ninguem. Fui numa festa de aniversario de crianca e tinha um monte de adulto fumando... Um horror...
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