sábado, 25 de julho de 2009

Fim da epopéia (faz-me rir)

Apesar da chuva, apesar do frio, hoje, não tão cedo, a filha-que-já-pode-votar, a caçula e eu, fomos até o famigerado Morumbi Shoping que fica no Brooklin. Chegando lá, fomos diretamente à tal loja, tão organizado, pegamos uma senha, fomos prontamente atendidas, apresentei meus documentos, o atendente executou todo o processo, paguei, peguei o novo chip, corri até o caixa do "extorcionamento", dessa vez, por ter sido rápida e rasteira,e ter feito tudo em menos de vinte minutos, não paguei a taxa, aleluia! Nos Shopings de São Paulo, a coisa funciona assim, você entra no estacionamento, o relógio dispara, se você conseguir sair em vinte minutos, é cortesia, se você ficar vinte e um minutos, você paga a taxa mínima, para quatro hora, coisa que eu julgo esquisita.
A filha-que-já-pode-votar, em cinco segundos, tira a tampa do novo aparelho, a bateria, destaca o chip do cartão, encaixa na ranhura, coloca tudo de volta e pronto! Pronto? Não, claro que não! Ao verificar sua agenda, não havia nenhum número registrado! A filha-que-já-pode-votar quase enlouqueceu, então ligou na operadora, depois do baile que levou da gravação do menu, descobriu como falar com uma atentende de nome Severina (Somos muitos Severinos, iguais em tudo na vida), foi ai que descobrimos que os números só são guardados na central, se o assinante fizer a "sincronização", serviço esse que custa apenas R$ 4,oo, antes do sumiço do aparelho, e a pergunta é: onde está essa informação? Na central de atendimento! No site!
Ok! Minha filha, não tem jeito, você vai ter que pedir todos os números, para cada amigo, conhecido, parente, boa sorte!
Da próxima vez, quando contratar um serviço qualquer, antes de mais nada, leia o manual, visite o site, pergunte ao vendedor, não abra espaço para as surpresas!
E ai eu penso, acho que estou ficando velha e chata, mas a vivência vai nos dando aquela sensação que independente da situação, sempre há uma "comemoração" quando inicia-se um serviço, no decorrer do processo, sempre descobrimos alguma coisinha que estava escondida nas letras pequenas, nas entrelinhas, por isso eu digo, não acredite em nada que pareça muito fácil! Isso a Chata-de-GAlochas já aprendeu!

Um comentário:

Patricia Daltro disse...

Liga não, a minha chata-de-galocha também teve que ressurgir ao passar por um episódio similar com minha irmã; Que também teve um celular roubado e a mesma dramática epópeia para reaver o número! A mudança é que aqui o problema era resolvida na operadora no centro da cidade, com uma fila desumana na porta! BJS