sábado, 18 de abril de 2009

O Africano

Que surpresa boa!
Em poucas palavras, é um livro de memórias, talvez as mesmas que ele usa para "A Quarentena".
Nesse caso, muito mais emocional, muito mais pessoal. Lembranças, suposições tardias, avaliações de tempos passados.
O resgate de um pai ausente, primeiro pelas condições impostas por uma guerra que pegou a todos de surpresa, depois por consequência de tudo que havia acontecido.
Gostei muito mais desse que do "Peixe Dourado", nesse eu senti uma coisa que eu adoro, um pulso, um ritmo, catártico, definitivo, como se tudo que ele escreveu antes fosse só um preâmbulo para esse, que ele chama de "pequeno livro".

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