A verdade, incômoda e traiçoeira, durante anos, apenas palpita, se alimenta das palavras não ditas, das muito ditas, dos gestos negados, das atitudes intempestivas, alimenta-se de toda a existência, pulsante, apenas espera o momento certo de se mostrar, nua, inteira, quem quiser pode olhar, de frente, como quiser.
Como isso veio parar aqui? Isso não é meu, isso não sou eu, então quem é? Ninguém sabe. Ninguém se responsabiliza.
Quando a imagem se materializou à sua frente já era tarde? Não teria solução?
Das páginas arrancadas de um caderno qualquer, visualiza, com clareza, já há muito, todas essas coisas se repetem, vêm em ondas, sempre as mesmas, muda a intensidade, muda a a espuma que recobre a mesma essência, sem mudança.
Sabe que já tentou mudanças, sabe que se esforça para transformar, e será que alguma vez transformou alguma coisa? Sabe, lá no fundo, que aprendeu a relevar, perdoar, transformou sim, mas não aquela transformação retumbante, uma mudança silenciosa, profunda.
Aprendeu que a verdadeira mudança é contínua, algumas vezes dolorida, o contato com as verdadeiras razões da necessidade de mudar é assustador, assumir sua ingenuidade é constrangedor, mas não impossível, aos pouco a verdade, no início tão macabra, vai se mostrando, agora perdeu o ar arrogante, é ela, e com ela é que vai ter que conviver.
Poderia ser mais emocionante, mais animada, não é, será possível reverter tudo isso?
Ainda é possível encontrar algum prazer? Será possível se encarar novamente? Com certeza vai procurar, já sabe, desde já, que não é tarefa fácil, mas decidiu tentar mais uma vez.
Quando a imagem se materializou à sua frente já era tarde? Não teria solução?
Das páginas arrancadas de um caderno qualquer, visualiza, com clareza, já há muito, todas essas coisas se repetem, vêm em ondas, sempre as mesmas, muda a intensidade, muda a a espuma que recobre a mesma essência, sem mudança.
Sabe que já tentou mudanças, sabe que se esforça para transformar, e será que alguma vez transformou alguma coisa? Sabe, lá no fundo, que aprendeu a relevar, perdoar, transformou sim, mas não aquela transformação retumbante, uma mudança silenciosa, profunda.
Aprendeu que a verdadeira mudança é contínua, algumas vezes dolorida, o contato com as verdadeiras razões da necessidade de mudar é assustador, assumir sua ingenuidade é constrangedor, mas não impossível, aos pouco a verdade, no início tão macabra, vai se mostrando, agora perdeu o ar arrogante, é ela, e com ela é que vai ter que conviver.
Poderia ser mais emocionante, mais animada, não é, será possível reverter tudo isso?
Ainda é possível encontrar algum prazer? Será possível se encarar novamente? Com certeza vai procurar, já sabe, desde já, que não é tarefa fácil, mas decidiu tentar mais uma vez.
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