Isso aconteceu numa terça-feira de Carnaval. Dia de eliminação no Big Brother.
Paredão histórico entre Gê, o médico homófago e Jean, o professor fofo.
O programa da moçada, naquela noite, era pizza na casa da Gi. A filha-que-já-pode-votar pediu que eu os levasse até lá, a menina morava na beira da Represa, quem conhece São Paulo, sabe é prá lá mesmo. Depois a mãe da Gi traria todo mundo até o Shopping Morumbi, praticamente a metade do caminho. Nos encontraríamos e eu os levaria para casa.
Trato é trato, eu fui, chegamos exatamente juntas, sai de um carro e entra no outro, um, dois, três, quatro. Qual minha surpresa, uma fica paradinha no ponto de táxi.
Será que ela vai prá casa de táxi? Eles tinham mais ou menos 15 anos, um pouco cedo para a menina voltar de táxi sozinha, numa noite de Carnaval. Não, a mãe está em casa, ainda, pediu que a filha esperasse, o Big Brother ainda não acabou.
Pela'mor-de-deus! Entra aí, eu levo!
A garota disse que morava numa travessa da Vereador José Diniz, não é longe, vamos lá!
Ao entrar na dita avenida, a pergunta inevitável, para que lado? Direita! Andamos mais ou menos uns três quilômetros, até que ela resolve ligar para a mãe, "estamos na frente da padaria da vovó, falta muito?", "Tia, minha mãe disse que é para o outro lado, depois da ponte é na terceira direita!".
Ao chegar no endereço, onde estaciono ? De qualquer lado! O pai mora num prédio, a mãe na frente, do outro lado da rua. achei melhor deixá-la do lado certo da rua.
Daquele em dia em diante intensifiquei o "curso de localização" com as crianças, todo mundo aqui em casa sabe voltar sozinho!
Essa menina não está mais entre nós, só consigo explicar que a missão dela, que eu não sei qual era, se cumpriu numa manhã de Dezembro. Que esteja em paz.
Fica aqui registrado um pouquinho de sua memória em mim.
Paredão histórico entre Gê, o médico homófago e Jean, o professor fofo.
O programa da moçada, naquela noite, era pizza na casa da Gi. A filha-que-já-pode-votar pediu que eu os levasse até lá, a menina morava na beira da Represa, quem conhece São Paulo, sabe é prá lá mesmo. Depois a mãe da Gi traria todo mundo até o Shopping Morumbi, praticamente a metade do caminho. Nos encontraríamos e eu os levaria para casa.
Trato é trato, eu fui, chegamos exatamente juntas, sai de um carro e entra no outro, um, dois, três, quatro. Qual minha surpresa, uma fica paradinha no ponto de táxi.
Será que ela vai prá casa de táxi? Eles tinham mais ou menos 15 anos, um pouco cedo para a menina voltar de táxi sozinha, numa noite de Carnaval. Não, a mãe está em casa, ainda, pediu que a filha esperasse, o Big Brother ainda não acabou.
Pela'mor-de-deus! Entra aí, eu levo!
A garota disse que morava numa travessa da Vereador José Diniz, não é longe, vamos lá!
Ao entrar na dita avenida, a pergunta inevitável, para que lado? Direita! Andamos mais ou menos uns três quilômetros, até que ela resolve ligar para a mãe, "estamos na frente da padaria da vovó, falta muito?", "Tia, minha mãe disse que é para o outro lado, depois da ponte é na terceira direita!".
Ao chegar no endereço, onde estaciono ? De qualquer lado! O pai mora num prédio, a mãe na frente, do outro lado da rua. achei melhor deixá-la do lado certo da rua.
Daquele em dia em diante intensifiquei o "curso de localização" com as crianças, todo mundo aqui em casa sabe voltar sozinho!
Essa menina não está mais entre nós, só consigo explicar que a missão dela, que eu não sei qual era, se cumpriu numa manhã de Dezembro. Que esteja em paz.
Fica aqui registrado um pouquinho de sua memória em mim.
2 comentários:
Eu nem posso dizer nada da pobre menina, sempre fui péssima em me localizar. Atualmente utilizo o macete de pontos de referência, único jeito de não me perder.
bjs
TAdinha dela, eu também sou perdida, mas com a minha idade sou um poço de alternativas, além dos pontos de referência, costumo consultar o mapa por curiosidade..não saio de casa para um novo endereço sem antes consultar o GuiaMAis!
Beijos
PAola
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