segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Da redação local

Hoje de manhã sai de casa, trânsito de sempre, parado, na frente do Estádio do Morumbi uma movimentação pós-Madonna, um monte de carretas, guindaste e um monte de gente uniformizada, o pessoal da produção com carrinhos de mão, material que deve ser despachado, o de costume depois de um show desse porte. Mais acima, no mesmo local, muitos carros da polícia estacionados, não se tratava de escolta, nem segurança, eram coisas distintas. As viaturas estavam ali esperando alguma coisa, era muita viatura, o pátio estava tomado por elas.
Passei muitos minutos parada no farol do Estádio, onde há um balão e ali o trânsito costuma fluir, depois descobri que, apesar do farol estar funcionando, havia um guardinha insistindo em fazer o trânsito seguir o ritmo de seu apito é que estava atormentando o frigir natural do fluxo de automóveis.
Adiante, nas imediações da Praça Vinícius de Moraes, mais ou menos um quilômetro do referido estádio, muitos carros da polícia estacionados, ocupando a faixa de rodagem, atrapalhando a vida de quem, por obra do destino, tem a infelicidade de ter seu caminho nessas redondezas.
Na volta dois comandos paravam todo tipo de veículos, dirigidos por homens e por mulheres, sozinhos ou acompanhados. Com apreensão e guincho, tudo nos conformes.
A polícia está ajudando o governo estadual aumentar a arrecadação do erário público às vésperas do Natal? Está difícil pagar o décimo terceiro e férias do funcionalismo?
Tenho uma raiva dessas coisas, quando você precisa de um policial, não aparece nenhum.
Quando bateram no meu carro, não apareceu autoridade policial nenhuma, foi preciso que os envolvidos encontrassem uma delegacia por conta própria...

Um comentário:

Patricia Daltro disse...

E não é só por ai que essas coisas acontecem não! Hoje fiquei presa numa passarela de pedestre! Engarrafada! Sério! E sabe por quê? Por que a policia resolveu fazer uma operação contra a pirataria no camelôdromo instalado na beira da passarela. Resultado, uma confusão danada, pancadaria, vendedores perdendo tudo, e a gente presa no alto da passarela, sem poder descer!
E no final, isso tudo para quê? Não dá para acreditar que somente no dia 22 de dezembro se descobriu que aquele local era ponto de vendas de produtos piratas!