sexta-feira, 11 de julho de 2008

Tô com o pavio curto, curtíssimo!



Eu não sou injusta, se você quiser você vai no http://sobfoco.blogspot.com
lá há uma coisa do outro lado da moeda

Antigamente eram os enganos: "A Cida está?", "Aqui não tem Cida.", Ai não é ..."mas hoje a coisa é mais profissional...

Não é de hoje, já faz tempo que as grandes empresas estão investindo no tal do Markenting ativo.


Tem gente ganhando muito dinheiro com venda de mailing, aposto.

Veja só, todos os dias recebemos pelo menos três telefonemas dessas empresas, cada uma ao seu estilo, algumas ligam mais de uma vez, que delícia.
Há vários níveis, o pessoal da pesquisa na lista telefônica, de assinantes, quando chamam o proprietário de uma arrumacão em seu nome, que nem ele sabe que é ele.
O pessoal da lista, de endereços, que, como o nome está muito abreviado, pedem o responsável pela linha.
Há os da mala direta comprada, que demonstram um tom mais íntimo, quase um to, sarcástico: "Tá vendo quem mandou preencher o cupom daquela promoção?".
Há também, não dá para esqucecer das ligações de empresas que somos clientes, eles não falam "Mãos ao alto!", mas nem precisa, depois de um "Confirma a data de nascimento", nem precisa de revólver!

Do Unibanco ligam pro meu marido dia sim, e no outro também, para oferecer benefícios(?) aqui em casa não há nenhum cliente Unibanco.
Do Itaú adoram oferecer oportunidades incríveis.Por quê o próprio gerente não conversa conosco na agência, me convida prar um happy-hour?
Também do Estadão, da Folha, da Coelho da Fonceca, que na última ligação depois de já ter ligado procurando meu marido, ligaram procurando meu filho, e quando perguntei como tinham esse número e nome, dizem: "Ele deve ter visitado algum de nossos stands de venda!(?) O moleque tem 14 anos, não é um possível cliente.

Hoje, também me irritei, pois elas ( a maioria dessas ligações são feitas por mulheres) falam como se fosse importante e com uma intimidade... "O Sérgio está?" "Quem quer falar?" "A Sílvia" Sílvia? Como assim?

Bom prá encurtar essa história, já que não adianta contar tim-tim-por-tim-tim, pois todos nós já vivemos situações do tipo. Minha reclamação é : eu não quero atender esse tipo de telefonema, dá licença? Quando eu quero comprar eu vou e compro... Não preciso de mais ninguém na vida querendo que eu conjulgue o verbo "comprar", nem o "gastar", nem o "contribuir" (fui interrompida por uma ligação de uma entidade de apoio...)

São tantas as ligações que já estou achando que é um complô, para me tirar do sério.
Todas essas empresas deveriam focalizar seus "centros telefônicos" para o atendimento aos clientes e resoução dos problemas, se investissem em acabar com o gerundísmo...já seria um ponto positivo...

Eatamos todos tão tensos que qualquer coisa é motivo de briga, as grandes empresas poderiam ser mais inteligentes e pensar em favorecer o consumidor, em premiá-lo com menos ligações desse tipo.

Ufa... passou...

Mas não se iludam...tem mais stresss por aí!!!!



P.S. Hoje é sábado (12/07), são 10:30, já recebi duas ligações, uma delas, pasmem, de uma lotérica, me oferecendo a participação em um bolão!!!!!!

Tá vendo, não é prá menos!!!!

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