Sexta passada, fui com minha irmã e minha filha que já pode votar na 25, e todo mundo sabe que aquilo é uma loucura, e nós estávamos lá, véspera de volta às aulas, próximo ao Carnaval.
Na hora de ir embora, meio tonta, escutei alguém me chamando, comentei, mas me disseram que eu estava ouvindo coisas!
Tá bom, vou ficar quieta.
Ontem, voltamos lá, dessa vez a loucura no nível "super-pró", chegamos às 11, às 14 saímos da primeira loja, (descobrimos um restaurante chamado Monte Líbano, sem comentários sobre a comida, não quero ninguém babando no computador). Às 17, já na hora de ir embora, escuto de novo alguém me chamando, dessa vez eu encontrei, era o Pedro Felipe, meu aluno em 92, o Thiago, seu irmão,meu aluno em 91, agora trabalham com o pai, dois rapazes!
Tudo isso para contar que fiquei muito contente, pois, pela festa que fizeram ao me ver. Quantos anos que não os via? E no meio daquela confusão sou reconhecida! De alguma forma isso mostra que permanecemos na lembrança das pessoas que passaram por nossa vida. Como eu sou ótima para reconhecer pessoas, lembrar de histórias engraçadas, não me considero um bom parâmetro.
Aí, depois de tudo isso, recebi um comentário em outro post, muito íntimo, fui ver quem era...
Ao ler o texto da Incontinência, fiquei pasma, ela escreve exatamente sobre isso, sobre a permanência das pessoas em nossas vidas, eu, só posso dizer, se foi de verdade, você não será esquecida, o fato é que a distância provoca afastamentos, às vezes difíceis de se anular.
Eu, que vivo a expiração do prazo de minha validade profissional, muitas vezes, fico emocionada em lembrar quantas crianças já passaram pela minha vida.
2 comentários:
Nossa, Paola!!!
Só quero dizer que eu te reconheceria em uma rua lotada de gente.
E esse foi postado às 14:41!
Aaah!
você espera até darem horas iguais?
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